American Airlines pede concordata, mas continuará operações
A companhia aérea American Airlines e sua casa matriz, o holding AMR, anunciaram nesta terça-feira ter recorrido à lei de concordata, mas manterá suas operações normalmente, graças a uma disponibilidade de caixa de US$ 4,1 bilhões em dinheiro.
Em um comunicado, a companhia aérea - cujo presidente executivo renunciante Gerard Arpey será substituído por Thomas Horton - explicou que a reorganização que será realizada, no âmbito do capítulo 11 da lei de falências americana, permitirá que reduza de forma duradoura seus custos operacionais, principalmente na questão salarial.
O capítulo 11 da lei de falências americana, ao qual a AMR recorreu nesta terça-feira, permite a uma empresa com dificuldades financeiras continuar funcionando normalmente, dando-lhe um tempo para chegar a um acordo com seus credores.
A proteção do capítulo 11 pode ser requerida seja pela empresa em dificuldades, seja por um de seus credores. Este procedimento significa uma vontade de reestruturação da companhia, sob o controle de um tribunal.