Inflação do aluguel recua em novembro, segundo FGV

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O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M), geralmente utilizado para reajustar os aluguéis, variou 0,50%, em novembro. Em outubro, o índice avançou 0,53%. Em 12 meses, o IGP-M elevou-se 5,95%. A taxa acumulada no ano é de 5,22%. O IGP-M é calculado com base nos preços coletados entre os dias 21 do mês anterior e 20 do mês de referência. Os dados foram divulgados hoje pela Fundação Getulio Vargas (FGV)

O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) apresentou taxa de variação de 0,52%. No mês anterior, a taxa foi de 0,68%. 

O índice relativo aos Bens Finais variou 0,62%, em novembro. Em outubro, este grupo de produtos mostrou variação de -0,05%. Contribuiu para a aceleração o subgrupo alimentos in natura, cuja taxa de variação passou de -1,39% para 1,92%. Excluindo-se os subgrupos alimentos in natura e combustíveis, o índice de Bens Finais registrou variação de 0,35%. Em outubro, a taxa foi de 0,11%. 

O índice referente ao grupo Bens Intermediários variou 0,27%. Em outubro, a taxa foi de 0,92%. O subgrupo suprimentos registrou decréscimo em sua taxa de variação, que passou de 4,41% para -0,37%, sendo o principal responsável pela desaceleração do grupo. 

O índice de Bens Intermediários, calculado após a exclusão do subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, variou 0,19%, ante 0,99%, em outubro. No estágio inicial da produção, o índice de Matérias-Primas Brutas variou 0,73%, em novembro. Em outubro, o índice registrou variação de 1,18%. Os principais responsáveis pela desaceleração do grupo foram os itens: minério de ferro (5,54% para 1,83%), mandioca (aipim) (13,82% para 3,48%) e leite in natura (0,51% para -1,70%). Ao mesmo tempo, registraram-se acelerações em itens como: bovinos (-0,51% para 3,72%), aves (-1,08% para 2,00%) e algodão (em caroço) (-3,96% para 1,06%). 

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) apresentou variação de 0,43%, em novembro. Em outubro, a variação foi de 0,26%. Três das sete classes de despesa componentes do índice registraram acréscimo em suas taxas de variação, com destaque para Alimentação (-0,09% para 0,52%). Os itens que mais influenciaram a taxa desta classe de despesa foram: hortaliças e legumes (-5,92% para 1,58%), frutas (-0,85% para 0,72%) e carnes bovinas (0,86% para 1,95%). Também apresentaram acréscimo em suas taxas de variação os grupos: Educação, Leitura e Recreação (0,21% para 0,46%) e Vestuário (0,74% para 0,76%). Nestas classes de despesa, vale destacar o comportamento dos preços dos itens: passagem aérea (7,20% para 9,10%) e roupas femininas (0,84% para 1,23%), respectivamente. Em contrapartida, apresentaram recuo em suas taxas de variação os grupos: Habitação (0,61% para 0,53%), Transportes (0,00% para -0,06%), Despesas Diversas (0,25% para 0,23%) e Saúde e Cuidados Pessoais (0,38% para 0,37%). Nestes grupos, destacam-se os itens: taxa de água e esgoto residencial (2,14% para 0,00%), gasolina (-0,14% para -0,64%), alimento para animais domésticos (1,96% para -0,24%) e dentista (1,29% para 0,11%), respectivamente. 

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) registrou, em novembro, variação de 0,50%, acima do resultado de outubro, de 0,20%. Dois dos três grupos componentes do índice apresentaram aceleração: a taxa do grupo Materiais e Equipamentos passou de 0,23% para 0,26%, enquanto a do grupo Mão de Obra avançou de 0,16% para 0,73%. Em sentido inverso, o grupo Serviços apresentou desaceleração, tendo a taxa recuado de 0,34% para 0,30%.