PIB varia 0,4% em relação ao 1º trimestre e chega a R$ 1,10 trilhão
Na comparação com o segundo trimestre de 2011, a economia brasileira cresceu 0,5%
Em relação ao primeiro trimestre de 2012, o PIB (Produto Interno Bruto) a preços de mercado do segundo trimestre teve variação positiva de 0,4%, levando-se em consideração a série com ajuste sazonal, segundo o IBGE. Na comparação com o segundo trimestre de 2011, o PIB cresceu 0,5% e, entre as atividades econômicas, destaca-se a Agropecuária (1,7%).
No acumulado nos quatro trimestres terminados no segundo trimestre de 2012 (12 meses), a expansão foi de 1,2% em relação aos quatro trimestres imediatamente anteriores. No primeiro semestre o PIB apresentou aumento de 0,6%. O PIB em valores correntes alcançou R$ 1,10 trilhão no segundo trimestre.
Em relação ao 1º tri de 2012, PIB cresce 0,4%
Na comparação com o primeiro trimestre do ano, o destaque positivo foi a Agropecuária, que teve crescimento de 4,9% no volume do valor adicionado. Nos Serviços houve aumento de 0,7%, enquanto que a Indústria registrou queda de 2,5%.
Entre os Serviços, destaca-se o crescimento das atividades de Intermediação financeira e seguros (1,8%), Serviços de informação(1,0%), Administração, saúde e educação pública (0,8%) e Outros serviços (0,8%). Atividades imobiliárias e aluguel apresentou variação positiva de 0,4%, enquanto que o Comércio (-0,1%) se manteve praticamente estável em relação ao trimestre anterior. Por fim, a atividade Transporte, armazenagem e correio registrou queda de 1,2%.
Na Indústria (-2,5%), três das quatro atividades registraram taxas de variação negativas. Destaque para a queda de 2,5% observada na Indústria de transformação, seguida por Extrativa mineral (-2,3%) e pela Construção civil (-0,7%). Já em Eletricidade e gás, água, esgoto e limpeza urbana, houve crescimento de 1,6%.
Pela ótica do gasto, a Despesa de Consumo da Administração Pública e a Despesa de Consumo Das Famílias cresceram, respectivamente, 1,1% e 0,6% no segundo trimestre de 2012. Já o outro componente da demanda interna, a Formação Bruta de Capital Fixo, teve queda de 0,7%.
No que se refere ao setor externo, as importações de bens e serviços cresceram 1,9%, enquanto que as exportações tiveram queda de 3,9%.
Em relação ao mesmo trimestre de 2011, Serviços crescem 1,5%
Quando comparado a igual período do ano anterior, o PIB apresentou crescimento de 0,5% no segundo trimestre de 2012. O valor adicionado a preços básicos cresceu 0,5% e os impostos sobre produtos líquidos de subsídios, 0,7%.
Entre as atividades que contribuem para a geração do valor adicionado, a Agropecuária cresceu 1,7% neste trimestre em relação a igual período de 2011. Este resultado pode ser explicado pelo desempenho de produtos da lavoura com safra relevante no 2º trimestre e que apresentaram crescimento nas estimativas de produção anual e da produtividade. Segundo o Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA/IBGE - julho 2012), esse é o caso do milho (27,0%), café (4,9%) e algodão (4,9%). Por outro lado, a soja, o arroz e a mandioca registraram queda de produção da ordem de 12,2%, 14,9% e 1,9%, respectivamente.
A Indústria, após manter-se praticamente estável no primeiro trimestre do ano, voltou a registrar taxa negativa (-2,4%). Destaca-se a queda de 5,3% da Indústria de transformação, cujo resultado foi influenciado, principalmente, pela redução da produção de materiais eletrônicos e equipamentos de comunicações; veículos automotores; artigos do vestuário e calçados; produtos farmacêuticos; e máquinas e materiais elétricos. Também na Extrativa mineral observou-se redução, em volume, do valor adicionado: -1,8%. Já nas demais atividades industriais, houve crescimento: Eletricidade e gás, água, esgoto e limpeza urbana (4,3%) e Construção civil (1,5%).
O valor adicionado de Serviços cresceu 1,5% na comparação com o mesmo período do ano anterior. À exceção de Transporte, armazenagem e correio, onde houve queda de 0,6%, as demais atividades que o compõem registraram variações positivas. Destaque para Administração, saúde e educação pública, que apresentou crescimento de 3,3%, e Serviços de informação – onde houve aumento de 2,6%. Intermediação financeira e seguros teve expansão de 1,8%, seguida por Serviços imobiliários e aluguel (1,4%) e Outros serviços (1,0%). Já o Comércio, por sua vez, apresentou variação positiva de 0,2% no trimestre.
Entre os componentes da demanda interna, a Despesa de Consumo Das Famílias apresentou crescimento de 2,4%, sendo esta a trigésima quinta variação positiva consecutiva nessa base de comparação. Contribuíram para esse aumento o crescimento da massa salarial e aumento do crédito.
A Formação Bruta de Capital fixo registrou redução de 3,7% em relação a igual período do ano anterior, puxada pela queda da produção interna de máquinas e equipamentos. A Despesa de Consumo da Administração Pública, por sua vez, cresceu 3,1% na comparação com o mesmo período de 2011.
Pelo lado da demanda externa, as importações de bens e serviços apresentaram crescimento de 1,6%, enquanto que as exportações registraram queda de 2,5%.
Em 12 meses, PIB cresce 1,2%
O PIB acumulado nos quatro trimestres terminados no segundo trimestre de 2012 apresentou crescimento de 1,2% em relação aos quatro trimestres imediatamente anteriores. Pelo lado da oferta, o resultado decorreu dos seguintes desempenhos, por atividade: Agropecuária (1,5%), Indústria (-0,4%) e Serviços (1,6%).
Na análise da demanda, a Despesa de Consumo ds Famílias cresceu 2,5%, seguida pela Despesa de Consumo da Administração Pública (2,2%). A Formação Bruta de Capital Fixo, por sua vez, variou negativamente em 0,3%.
Já no âmbito do setor externo, tanto as Exportações de Bens e Serviços como as Importações de Bens e Serviços apresentaram crescimento de 2,8% e 5,0%, respectivamente.
PIB cresce 0,6% no primeiro semestre
O PIB no 1º semestre de 2012 apresentou crescimento de 0,6%, em relação a igual período de 2011.
O PIB no segundo trimestre de 2012 alcançou R$ 1.101,6 bilhões, sendo R$ 938,2 bilhões referentes ao valor adicionado a preços básicos e R$ 163,3 bilhões aos impostos sobre produtos líquidos de subsídios.
A taxa de investimento no segundo trimestre de 2012 foi de 17,9% do PIB, inferior à taxa referente a igual período do ano anterior (18,8%). Essa redução foi influenciada, principalmente, pela queda, em volume, da formação bruta de capital fixo no trimestre. A taxa de poupança ficou em 16,9% no segundo trimestre de 2012 (ante 19,0% no mesmo trimestre de 2011).