Bovespa opera em alta nesta sexta-feira, após anúncio da meta fiscal

O rombo divulgado foi menor que o esperado. A moeda americana opera em queda. 

Por

Nesta sexta-feira (8), o principal índice da Bovespa opera em alta avaliando a proposta de meta fiscal do governo, anunciada nesta quinta-feira (7),  de rombo de R$ 139 bilhões para as contas públicas em 2017. Operadores receberam bem a definição da meta de déficit primário em R$ 139 bilhões para o governo em 2017, abaixo dos R$ 170,5 bilhões previstos para este ano.

No cenário externo, o anúncio do aumento na criação de vagas de emprego nos EUA em junho trouxe positividade à sessão.

Às 10h24, o Ibovespa, principal indicador da bolsa paulista, subia 1,30%, a  52.690 pontos.  

Às 11h31, a bolsa subia 1,59%, com 52.843 pontos.

Às 12h33, o índice avançava 1,96%, com 53.033 pontos.

Às 14h02, o ibovespa avançava 2,02%, aos 53.063 pontos.

Às 15h21, a bolsa tinha ganhos de 2,15%, com 53.130 pontos.

Às 16h, o índice subia 2,14%, aos 53.127 pontos.

Na véspera, o Ibovespa subiu 0,22%, 52.014 pontos. Na semana, a bolsa tem queda acumulada de 0,42%. No mês, há alta de 0,95%. Em 2016, a valorização acumulada é de 19,99%.

Os destaques são das altas das ações ordinárias da Sid Nacional, de 4,80%, a R$ 8,95 e das ordinárias da Vale, de 3,31%, a R$ 16,55.

Dólar cai

O dólar opera em baixa nesta sexta-feira (8), após fechar os negócios dos cinco dias anteriores em alta, repercutindo a proposta de meta fiscal do governo de rombo de R$ 139 bilhões para as contas públicas em 2017.

Às 10h27, a moeda norte-americana caía 2,12%, vendida a R$ 3,2958.  

Às 11h31, o dólar caía 1,73%, a R$ 3,3089.

Às 12h33, a moeda recuava 2,14%, a R$ 3,2951.

Às 14h12, a baixa era de 2,24%, a R$ 3,2918.

Às 15h21, caía 2,44%, vendido a R$ 3,2851.

Às 16h01, a desvalorização era de 2,26%, a R$ 3,2912.

A queda do dólar acompanha o movimento nos mercados externos, que se mostra positivo, após a divulgação de aumento na criação de vagas de emprego nos Estados Unidos. A sessão desta sexta-feira é a primeira na qual o Banco Central é ausente após cinco sessões consecutivas de intervenção. Operadores também receberam bem a definição da meta de déficit primário em R$ 139 bilhões para o governo em 2017, abaixo dos R$ 170,5 bilhões previstos para este ano. Na véspera, o dólar subiu 0,86%, vendido a R$ 3,3659. Na semana, o dólar sobe 4,11%. Em julho, avança 4,74%, e no acumulado de 2016, recua 14,7%.

 A alta do dólar nos últimos dias se deu por conta da apreensão nos mercados globais com as possíveis consequências econômicas da decisão do Reino Unido de deixar a União Europeia (UE), além da atuação do Banco Central brasileiro, que ofertou e vendeu integralmente pela quinta sessão seguida, 10 mil swaps reversos, que equivalem à compra futura de dólares. A interpretação da maioria dos operadores foi que o BC queria corrigir o recente ritmo exageradamente rápido de desvalorização do dólar, que marcou em junho a maior queda mensal em 13 anos.

>> Bolsas chinesas recuam frente a iuan fraco