Com calma de veterano, jovem Tartá dá a vitória ao time carioca
O Fluminense sentiu o golpe e demorou a tomar as rédeas da partida. Aos poucos, contudo, foi tendo maior posse de bola e criando algumas oportunidades, principalmente pela boa movimentação do atacante Emerson, que retornou à equipe após longo período de recuperação.
O gol de empate surgiu aos 18 minutos, numa jogada individual do lateral Carlinhos, que avançou e bateu por cobertura.
Ainda no primeiro tempo, o time tricolor poderia ter virado o jogo, mas esbarrou numa muralha chamada Deola. O curioso é que um pequeno grupo de torcedores hostilizou o goleiro do próprio clube. Eles claramente torceram pela derrota do Palmeiras que, assim, não beneficiaria o rival Corinthians.
Para o segundo tempo, o Fluminense veio disposto a liquidar a partida. Mas teve contra si os nervos à flor da pele de alguns jogadores. Em dois lances incríveis, o artilheiro Fred perdeu o gol praticamente cara a cara com o goleiro adversário. Não foi o dia dele, como também o de Conca, que não repetiu as últimas excelentes atuações.
Mas, aos 13 minutos, o jovem Tartá, que entrara no lugar de Deco ainda na primeira etapa, marcou o gol da vitória. Depois do rebote de Deola em chute de Emerson, Tartá, com calma de veterano, escolheu o canto para desempatar.
Momento de decisão Aliviado com a vitória, o técnico Muricy Ramalho atribuiu ao nervosismo e à ansiedade a má atuação e os muitos gols perdidos: – Durante o intervalo, conversei com o time e pedi calma, principalmente na hora das conclusões – contou Muricy. – Mas dizer é fácil. Quem está dentro de campo é que sabe o quanto pesa um momento de decisão.