A linha de chegada da temporada regular da NBA e do NBB está tão perto, que dá até para tocar. Na NBA, enquanto alguns times já estão pensando nas férias (oi Spurs, Magic e Pistons), outros não sabem o que querem da vida (Raptors, Pelicans e Jazz), e outros buscam as últimas vagas nos playoffs ou playin.
No NBB, a briga está abaixo dos 4 primeiros colocados. O pelotão de cima está definido tem muito tempo. Diria que está definido deste dezembro do ano passado. Franca é o primeiro lugar e ninguém tira, Flamengo está em um confortável incomodo segundo lugar (para os padrões Flamengo), São Paulo e, fechando o grupo, o Minas.
Vamos falar da NBA primeiro. Uma coisa temos que dar a mão à palmatória para a NBA: melhorou muito a competitividade da Liga. Ainda não é a ideal, mas estamos na última semana da temporada e temos ainda diversos times engajados na busca da pós-temporada. Ponto para o torneio Playin. Pelo visto, o cenário de times desistindo da temporada em janeiro (estou falando de vocês, OKC e Pelicans!) acabou. Alguma dessa competitividade poderia voltar ao All Star Game, mas isso é outra história.
O Pelicans é uma história curiosa nesta temporada. O time teve exatamente a temporada 2021/2022 ao contrário, em 2022/2023. Explico. O Pelicans começou muito mal em 21/22, e em dezembro já era considerada fora do páreo. Desde então, o time engrenou e chegou a fazer jogo duro na primeira rodada dos playoffs contra o Suns. Essa temporada eles começaram com tudo. Mesmo sem Zion Williamson e Brandon Ingram no começo da temporada, o time de Nova Orleans chegou a estar em primeiro no Oeste. Novamente, o time teve embates emocionantes contra o Suns, no último dezembro. Pena que o encanto acabou cedo. Zion se machucou e não parece ter confirmado os maiores temores sobre o seu físico. O time parou em 32 vitorias em janeiro, e hoje luta pelo Playin.
Uma última questão sobre a NBA, o que faz o Portland TrailBlazers com Damian Lillard? Duas temporadas atrás, a diretoria prometeu ao jogador um time competitivo para tentar vencer um campeonato com Lillard. Desde então tivemos a chegada do técnico Chauncey Billups, que não mudou em uma virgula a sorte do time e jogadores como Jerami Grant, Larry Nance e Justise Winslow. É pouco. Muito pouco.
Por aqui, pelo NBB, a diferença do topo da tabela para os outros times cresceu a olhos vistos. Podemos dividir o campeonato em níveis: os times de maiores investimento, uma camada com investimento intermediário com times com os conhecidos clubes sociais, times com jovens e veteranos e times de menor investimento. O cenário de investimentos mundialmente diminuiu e a captação de receitas para projetos esportivos retraiu. Esperamos que seja somente aquele movimento da onda de retração, para depois voltar com tudo.
4 Letras
O Flamengo parece dar sinais de que o grande objetivo da temporada não tem 3 letras, e sim 4. O NBB com seus playoffs e series longas acaba sendo mais previsível que um torneio eliminatório em que tudo pode acontecer. É a BasketBall Champions League Americas, a BCLA, cai como uma luva para isso. Apesar da fase final ser em Franca, o Flamengo sabe que isso não garante nada. Vide a BCLA do ano passado, quando o time caiu nas semis em casa.
Para isso, os rumores, fortíssimos por sinal, são de que o Flamengo irá trazer um pivô para a competição. O nome ventilado é do Colombiano Andrés Ibarguen. Aposto que o jogador vem para ser a resposta Lucas Mariano do Franca. Seriam pelo menos mais 5 faltas, e manter em quadra Hetts e Rafael Mineiro por mais tempo.
Porém...
Esperamos que isso não signifique a saída ou aposentadoria de Vitor Faverani. O jogador não joga desde dezembro do ano passado devido a uma lesão.