NAS QUADRAS
Wlamir Marques, o 'Diabo Loiro', marcante passagem pelas quadras
Por PEDRO RODRIGUES
pedro.rodrigues@nasquadras.online
Publicado em 20/03/2025 às 10:58
Alterado em 20/03/2025 às 11:13

Uma parte importante do basquete nacional nos deixou. Faleceu aos 87 anos, nessa terça-feira (18), Wlamir Marques. O "Diabo Loiro" foi um dos mais emblemáticos jogadores da mais vitoriosa geração brasileira. Bicampeão mundial em 1959, no Chile, e 1963, no Rio de Janeiro, e conquistou duas medalhas olimpíadas de bronze nas Olimpíadas de Roma,1960, e Tóquio, 1964.
Wlamir Marques, também chamado de “disco voador", consolidou sua trajetória no basquete com justíssimos reconhecimentos de grande prestígio. Em 2021, foi incluído no Hall da Fama do Comitê Olímpico Brasileiro e, dois anos depois, em 2023, recebeu a mesma honraria da FIBA, reforçando sua relevância no cenário internacional. Sua brilhante carreira também lhe rendeu o Troféu Heims de Melhor Atleta da América do Sul, em 1961, além da Medalha do Mérito Esportivo, distinções que evidenciam sua contribuição inestimável para o esporte.
Wlamir Marques, o eterno camisa 5 da seleção Foto: acervo/CBB
Além de sua marcante passagem pelas quadras, Wlamir se tornou um ídolo do Corinthians, sendo homenageado pelo clube com seu nome no ginásio do Parque São Jorge, desde 2016, e com um busto na entrada do local, em 2023, inaugurando o Panteão do Basquete Corintiano. Após encerrar sua carreira como jogador, dedicou-se ao basquete como treinador de clubes renomados, além de atuar no meio acadêmico e como comentarista esportivo, passando por emissoras como a TV Manchete, TV Globo e ESPN, onde trabalhou desde 2002.
O basquete brasileiro, no espaço de 6 meses, perde Wlamir Marques e Amaury Pasos.