Para Tévez, argentinos não são como brasileiros e amam a seleção

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Agência EFE

ARGENTINA - O atacante argentino Carlos Tévez, do West Ham, comparou os jogadores do seu país com os brasileiros, afirmando que seus compatriotas sentem a camisa branca e azul de uma maneira especial.

- Hoje os astros brasileiros se negam a jogar a Copa América. Mas qualquer de nós que seja convocado vem correndo - afirmou.

Ele espera poder conquistar na Venezuela o título perdido no Peru, em 2004, justamente para o Brasil, na decisão por pênaltis.

- Doeu muito perder o título daquela Copa América. Foi o pior momento que passei em minha carreira. Perdi finais com o Boca Juniors, mas como aquela não houve nenhuma - comentou.

O atacante ressaltou, porém, que ganhar a Copa América não vai apagar a derrota na Copa do Mundo da Alemanha. Para ele, o único jeito de superar o trauma será sendo campeão na África do Sul, dentro de três anos.

O apoiador Verón se irritou com a notícia de que alguns jogadores de equipes européias pediram a Basile para não serem convocados.

- Falei com os jogadores e eles se disseram surpresos. Não sei quem foi inventar isso - disse.

Zanetti, da Internazionale de Milão, comentou que recebeu a convocação de Basile com muito prazer e considerou a Copa América um desafio importante.

Tévez e seus companheiros da seleção argentina começaram hoje a etapa definitiva de preparação para a Copa América com a novidade da convocação do goleiro Juan Pablo Carrizo, do River Plate. Roberto Abbondanzieri, goleiro do Getafe, sofreu uma lesão e pode ser cortado.

Fontes da Associação do Futebol Argentino (AFA) informaram nesta segunda-feira que Abbondanzieri não está vetado. Mas o técnico Alfio Basile quer, antes da convocação definitiva, conhecer os detalhes da sua lesão.