Para Felipe, bola parada é uma das principais armas do Flamengo

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Agora, o problema é dos adversários. Bem humorado, é assim que o goleiro Felipe vê as contratações de reforços para o sistema ofensivo do Flamengo. Se estivesse do outro lado, o arqueiro sabe que teria trabalho. Por isso, ele entende que, com tantas opções, vai ficar difícil para os adversários do Rubro-negro evitarem as boas chegadas do Fla.

As cobranças de falta são armas que, para Felipe, podem ser letais a favor do Mais Querido. Com Bottinelli, Leonardo Moura, Thiago Neves, Renato e Ronaldinho, há especialistas neste tipo de jogada para todos os gostos.

"Renato é o que a gente chama de cama, é o que mais deita, porque chuta muito forte. O Thiago dos tempos do Fluminense também é complicado de parar. O sofrimento que passei vai ser agora com os goleiros adversários. Cada goleiro tem sua técnica, alguns colocam a barreira invertida... É complicado", disse o goleiro, que acredita que a bola do Campeonato Carioca vai complicar a vida dos arqueiros. 

"Cada bola fazem mais leve para complicar para os goleiros. Sempre tentamos fazer algo diferente, mas está difícil. Não gostei, mas já joguei com bolas piores. A bola boa é aquela que não vai no gol. Para o goleiro é ruim porque é um pouco leve. Chute de fora, mais longe, mexe mais, é complicado. Mas o pessoal quer ver gol, então fazem bola mais leve, mais rápida", explicou.

Depois de suar muito na pré-temporada em Londrina e agora nos primeiros dias no Rio de Janeiro, o goleiro sabe que terá que enfrentar este calor nas partidas como a do próximo sábado (22.01), contra o América, em Édson Passos. 

"Apesar de ter morado aqui e em Salvador, é complicado. Estava com –3 graus na Europa. Mas tomara que a gente possa curtir um pouco a praia no final de semana também, depois do jogo, porque está complicado (risos)", encerrou.

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