Em livro, Suárez diz que se sentiu um 'criminoso'

Em uma biografia lançada neste mês, o atacante uruguaio Luis Suárez disse como se sentiu durante os quatro meses que não pode jogar futebol por causa da mordida que deu no zagueiro italiano Giorgio Chiellini. 

"Nenhuma de minhas mordidas foi como a de Mike Tyson em Evander Holyfield, mas ninguém se importa em relação a isso. Cometi um erro e foi culpa minha. Era a terceira vez que acontecia e eu precisava de ajuda", disse o atleta. 

Em "Mi Vida, Luis Suárez", ele ainda conta que o técnico do Barcelona, Luis Enrique, brincou com o fim da suspensão dele. "Finalmente tiraram você de Guantánamo para estar conosco", teria dito o treinador que foi aplaudido por todos. O time catalão contratou o jogador justamente no período em que ele estava proibido de jogar. 

Além dos quatro meses afastado, período já encerrado no dia 25 de outubro, ele ainda terá que cumprir nove jogos oficiais de suspensão pela seleção uruguaia e pode perder a próxima Copa do Mundo, em 2018, na Rússia. (ANSA)