Robinho marca de cabeça, e Marcelo perde aposta: "Vai me custar um churrasco"
Nesta segunda-feira, o técnico Marcelo Oliveira somou mais um triunfo pelo Atlético-MG, porém, ainda assim, saiu no "prejuízo". Isto, porque o treinador terá que pagar uma aposta feito com o atacante Robinho, autor dos dois gols do Galo na vitória por 2 a 1 sobre o Coritiba, no Independência.
Durante a semana, o treinador atleticano desafiou o camisa 7 a marcar um gol de cabeça, o que acabou acontecendo ainda no primeiro tempo da partida desta segunda-feira. Apesar da aposta ganha, Robinho, claro, não se deu por satisfeito e, no final do segundo tempo, ainda marcou o gol da vitória atleticana.
"O Robinho, além de ter jogado muito bem, ainda ganhou uma aposta. Desafiei ele que ele não faz gol de cabeça, que eu não lembrava, voltando algum tempo, que ele tivesse feito um gol de cabeça. Ele me falou você me paga um churrasco?', e eu tentei combinar para quatro, cinco jogos, mas ele disse que só precisava de dois. Ele acabou fazendo e nos ajudou muito. Vai me custar um churrasco numa boa churrascaria de Belo Horizonte", contou Marcelo Oliveira.
Apostas à parte, Marcelo Oliveira reconheceu que o Atlético-MG também deixou o Independência devendo, mas em termos exibicionais. O treinador, porém, associou a atuação abaixo da média aos desfalques para a partida e também valorizou a atuação do Coritiba, que soube anular a equipe atleticana.
"Acho que está um pouco abaixo, sim. Mas a confiança é grande de que possa crescer na medida que você tiver todos os jogadores à disposição e não ter que mexer tanto no time. Na medida que você tem que trocar todo dia um time de jogo para jogo, isso quebra um pouco esse entrosamento. O adversário também valorizou a vitória, porque marcou muito. Os três volantes voltavam muito para atrás da linha de bola, os laterais também marcavam muito. Então, há de se valorizar um pouco o Coritiba, e a consciência de que a gente pode jogar melhor para chegar neste objetivo maior que temos pela frente", disse o treinador, que também analisou o peso da ausência de Cazares, lesionado, no meio-campo.
"A necessidade nos fez jogar com três atacantes na linha dos três. Carlos, Robinho e Maicosuel são atacantes. Nós não tínhamos um armador. Cometemos um erro no começo de jogo, que o Robinho estava muito adiantado, grudado no Fred, e o volante deles jogavam, e nós não tínhamos criação. Esse foi um dos defeitos que tivemos. Em um momento melhorou, depois tentamos com Pratto, que não tem essa característica, mas que pode fazer esse papel. Acho que esse jogador de armação é sempre importante. Nosso melhor momento nestes três meses foi quando o Cazares entrou no time e começou a fazer esta função", acrescentou.
Ainda precisando de ajustes, o Atlético-MG, com a vitória sobre o Coritiba, se recuperou após passar duas rodadas sem vencer e subiu para a oitava colocação, ficando a apenas três pontos do G-4 do Campeonato Brasileiro.