Trump quer mudar a tradição do 4 de julho e discursar
Depois de abandonar a ideia de uma grande parada militar em Washington, o presidente Donald Trump anunciou neste domingo que, no Dia da Independência, em 4 de julho, celebrará "um dos maiores" eventos da história da capital americana.
"RESERVE ESSA DATA", escreveu o presidente no Twitter, contando que o evento será chamado de "Uma homenagem aos Estados Unidos" e será realizado no extremo oeste do National Mall. "Grande queima de fogos, entretenimento e um discurso de seu presidente favorito, eu!", indicou.
Todos os anos, dezenas de milhares de pessoas se reúnem nos enormes jardins do National Mall, no centro de Washington, com cobertores e piqueniques para assistir aos fogos de artifício. Mas normalmente o presidente não faz um discurso.
Depois de testemunhar a parada militar do Dia da Bastilha em Paris em 2017 com o presidente francês Emmanuel Macron, Trump planejou um desfile igualmente impressionante para o Dia dos Veteranos em Washington, com tropas marchando, comboios de veículos blindados e o sobrevoo de aviões de combate.
Mas seus assessores militares o convenceram de desistir da ideia, depois de saber que um evento desse tipo poderia custar 92 milhões de dólares para os contribuintes.
Ao desistir de seu plano em agosto do ano passado, Trump escreveu no Twitter: "Talvez façamos algo no próximo ano em D.C quando os custos caírem. Agora poderemos comprar mais jatos de combate!".
O evento do Dia da Independência será no Lincoln Memorial, construído em homenagem ao 16º presidente dos Estados Unidos. O monumento, com seus grandes degraus com vista para um longo lago retangular, é frequentemente palco de discursos ou concertos.
Foi ali onde aconteceu um dos maiores eventos da história da capital americana, o célebre discurso "Eu tenho um sonho" proferido por Martin Luther King Jr. em 28 de agosto de 1963 diante de cerca de 250.000 pessoas.