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Cerca de 170 talibãs morrem em combates no Afeganistão
Agência AFP
CABUL - As forças internacionais anunciaram nesta quarta-feira que mataram pelo menos 170 talibãs em 24 horas e perderam um soldado em intensos combates em duas regiões diferentes do sul do Afeganistão, um dos quais continuava durante a tarde.
Não foi possível confirmar esse registro com fontes independentes.
Na província de Helmand, onde os talibãs mantêm forte presença em diversos distritos, estes confrontos, que começaram na terça-feira, deixaram 104 mortos entre os insurgentes islamitas, informou em um comunicado a coalizão internacional liderada pelos Estados Unidos. Os combates continuavam nesta quarta-feira ao anoitecer.
Na noite de terça-feira, a coalizão já havia anunciado a morte de 60 combatentes fundamentalistas, assim como a perda de um soldado em suas fileiras.
Outros quatro ficaram feridos. Sua nacionalidade será anunciada posteriormente por seus países de origem, como de costume.
Estes enfrentamentos foram registrados no distrito de Musa Qalah, que as forças da coalizão internacional haviam deixado sob a proteção de chefes tribais no início de fevereiro, mas que foi rapidamente retomado pelos talibãs.
Os combates eclodiram quando soldados afegãos e estrangeiros que patrulhavam a aldeia de Regay foram atacados por talibãs, segundo a coalizão.
Dezenas de talibãs, reforçados gradualmente por outros combatentes, entraram em confronto com os militares, que pouco depois receberam apoio de artilharia pesada e de aviões da Otan.
Também na terça-feira, na província vizinha de Uruzgan, mais ao norte, a Força Internacional de Assistência à Segurança (Isaf) da Otan travou outra batalha de grande intensidade.
O confronto terminou com a morte de mais de 65 talibãs, segundo um comunicado da Isaf, depois da intervenção da artilharia pesada e dos aviões da Otan.
A morte do soldado da coalizão internacional aumenta para 173 o número de militares estrangeiros mortos este ano no Afeganistão, a maioria em combates, segundo um registro estabelecido pela AFP.