Dois colombianos acusados de tráfico são deportados para os EUA

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Agência EFE

PANAMÁ - O Governo panamenho deportou para os Estados Unidos dois colombianos acusados de cometer delitos relacionados ao narcotráfico, informou neste sábado a imprensa local.

A empresária colombiana Aurora Ruiz Rivera e seu compatriota Aurelio Mosquera foram enviados ontem para os EUA, informou o tablóide local 'El Siglo' em seu site.

O advogado da empresária, Rubén Remón, entrou com um processo por violação do direito de habeas corpus contra o ministro de Relações Exteriores panamenho, Samuel Lewis Navarro.

De acordo com Remón, ele não foi avisado da ordem de deportação e, como Ruiz Rivera estava sob a custódia do escritório de Lewis Navarro, apresentou o recurso legal por violação do processo.

Nenhuma autoridade informou oficialmente sobre a deportação dos colombianos, que eram sócios.

Ruiz Rivera foi detida em agosto no Panamá por lavagem de dinheiro e tráfico internacional de drogas, mas desde o início do ano gozava de prisão domiciliar concedida pela Corte Suprema de Justiça.

A cidadã colombiana é acusada pela Promotoria Primeira de Drogas de lavagem de capitais e foi detida com a colaboração da Agência Antidrogas dos Estados Unidos (DEA).

No Texas, Ruiz e Mosquera são acusados de conspiração por supostamente tentar introduzir mais de 3 mil quilos de droga no país.

A mulher foi vinculada aos supostos traficantes guatemaltecos Lorena Orellana, 'Gordo Paredes' y Fernando Paredes, também procurados pelos americanos.

Orellana e José Mario Paredes foram detidos em abril de 2007 no Panamá a pedido das autoridades norte-americanas e sua extradição foi aprovada em agosto.

Tanto Orellana como Paredes eram solicitados por uma Corte do Distrito Sul de Nova York, depois que o traficante Bayron Berganza os apontou como parte de uma rede ligada a cartéis mexicanos.