Coca-Cola pede que governo detenha tomada de instalações na Venezuela
Agência AFP
CARACAS - A Coca-Cola da Venezuela, filial do grupo mexicano Femsa, pediu nesta segunda-feira às autoridades venezuelanas que intervenham para deter a tomada de suas instalações por ex-concessionários e motoristas que começou em 5 de fevereiro.
O porta-voz da empresa, Rodrigo Anzola, denunciou a "tomada e o seqüestro" de 13 unidades da empresa, e alertou que o conflito põe em risco mais de 8.000 empregos.
- Estes acontecimentos começam a gerar conseqüências em nossa rede comercial de mais de 36%, e quase 45% de nossos clientes estão sofrendo com o desabastecimento gerado pela tomada ilegal e inconstitucional - declarou Anzola.
As ações hostis começaram na semana passada, protagonizadas por ex-funcionários da empresa, que exigem da firma o pagamento de mais de 520 milhões de dólares em indenizações pendentes.
A companhia nega qualquer obrigação legal pendente com os invasores.