Papa diz em mensagem a americanos que o mundo precisa de esperança
Agência EFE
CIDADE DO VATICANO - O papa Bento XVI voltou a afirmar que o mundo precisa de esperança e de paz, em um vídeo em inglês dirigido aos americanos, que será divulgado por ocasião de sua visita aos Estados Unidos, que ocorrerá entre os dias 15 e 20 de abril, e no qual também incluiu uma saudação em espanhol.
Sentado em uma escrivaninha, Bento XVI leu em inglês sua mensagem, na qual explica que 'apesar de visitar apenas duas cidades', Washington e Nova York, quer 'abraçar espiritualmente todos os católicos que vivem nos EUA'.
No final da mensagem, o papa também fez uma saudação em espanhol, idioma que o Vaticano explicou que será bastante utilizado na viagem, devido à alta presença de hispânicos nos EUA.
- Quero que saibam que, embora meu itinerário seja breve e limitado, meu coração estará perto de todos, especialmente dos doentes, dos fracos e dos abandonados - acrescentou.
O papa também desejou que a viagem 'seja vista como expressão da fraternidade com cada comunidade eclesiástica, e como testemunho de amizade com todos os homens e mulheres de boa vontade'.
Em sua mensagem, o pontífice lembra que o lema desta viagem é "Cristo é nossa esperança'.
- Portanto, levarei aos EUA a grande verdade: Jesus Cristo é a esperança dos homens de cada idioma, raça, cultura e condição social - afirmou.
Bento XVI explica que a mensagem da 'esperança cristã' também constará em seu discurso na Assembléia das Nações Unidas, previsto para 18 de abril.
- Mais do que nunca, o mundo tem necessidade de esperança e paz, de justiça e liberdade, mas não poderá realizar essa esperança sem obedecer à lei de Deus, que Cristo ordenou no mandamento em que pede para amarmos uns aos outros - disse.
O papa falou aos americanos sobre o que chamou de 'regra de ouro'
da convivência: 'Todas as coisas que vocês querem que os homens façam com vocês, vocês também devem fazer para com eles. Não façam com os outros o que não querem que façam com vocês'.
Uma 'regra de ouro', disse, 'que também vale para os não crentes', e na qual deve se basear a consciência humana, 'para que o encontro das diferenças seja positivo e construtivo para toda a humanidade'.