Segurança da Cúpula tem polícia, exército e Interpol

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Portal Terra

SAN SALVADOR - A possibilidade da ocorrência de atentados contra autoridades dos mais de 20 países que estarão representados na XVIII Cúpula Ibero-Americana, em El Salvador, colocou nas ruas da cidade um contingente de mais de 600 agentes de segurança da Polícia Nacional Civil, além de um número não revelado de militares, que fazem a vigilância do Centro Nacional de Feiras e Convenções de El Salvador, do aeroporto local e dos hotéis onde os mandatários e suas comitivas ficarão hospedados. A Interpol, policia internacional de combate ao crime organizado, participou da estruturação do plano de segurança.

De acordo com a polícia local, 80 carros de patrulha, 150 motocicletas, dois helicópteros, ambulâncias e veículos do exército darão apoio ao esquema.

Segundo o sub-chefe da polícia local, Alexander Ramírez Medrano, a prioridade é - garantir a segurança dos presidente e das delegações.

A Polícia Nacional Civil colocou nas ruas as suas unidades de elite, como o Grupo de Reação Policial e o Grupo de Operações Policiais Especiais, especializados na localização de bombas. Cães treinados estão por todas as partes e a revista para a entrada no recinto onde ocorrerá a cúpula é minuciosa.

De acordo com o vice-ministro de Segurança e Justiça, Ástor Escalante, vai haver uma logística de segurança presidencial para todos os mandatários.

- Os deslocamentos serão acompanhados de perto, muitos deles simultâneos. Queremos garantir a segurança de todos que estão aqui.

O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, justificou a sua ausência à cúpula ao alegar que não se sentiria seguro em El Salvador. Disse ainda que haveria um plano para matá-lo no país.

Prontamente as autoridades locais responderam que as afirmações eram descabidas e irresponsáveis. O presidente de El Salvador, Elías Antonio Saca, afirmou que Chávez pode vir sem problemas e pediu que ele envie os relatórios sobre as possibilidade de ser vítima de um atentado no país. Segundo Saca, atpe agora não houve resposta.

- Até o último momento, se ele decidir vir, terá sua segurança garantida no país, afirmou.