Sofitel dá explicações sobre o caso do ex-diretor do FMI

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A rede de hoteis Sofitel publicou neste domingo uma declaração sobre a investigação do jornalista americano Edward Jay Epstein sobre o caso do ex-diretor do Fundo Monetário Internacional (FMI), Dominique Strauss-Kahn, na qual ele expõe uma postura suspeita de dois empregados do hotel.

O artigo publicado no New York Review of Books afirma que dois empregados do Sofitel teriam sido filmados por câmeras de vigilância do hotel "felicitando-se durante três minutos".

"Na realidade, o momento de celebração dos dois funcionários durou 8 segundos, sem que nenhum ''extraordinário baile festivo'' tenha sido constatado", disse a rede de hoteis de luxo.

Epstein questionou em seu artigo o por que dessa comemoração, que, segundo ele, foi realizada por um chefe dos serviços técnicos do hotel, que havia acabado de ouvir as acusações da camareira Nafissatou Diallo sobre o abuso sexual cometido por Dominique Strauss-Kahn, e outro homem não identificado.

"Os dois empregados interrogados negaram categoricamente que esta manifestação tivesse algum vínculo com Strauss-Kahn", disse o Sofitel em um comunicado.

O jornalista afirma que a camareira entrou várias vezes no quarto 2820, situado no mesmo piso que o quarto de Strauss-Kahn, antes e depois da relação sexual com o ex-diretor do FMI.

Epstein cogita a possível presença de outras pessoas neste quarto e traz questões sobre quem seriam essas pessoas e o que faziam ali.

Segundo o Sofitel, o registro do referido quarto indica que o cliente que o alugou fez o pagamento às 11H36 e que a camareira limpou o local logo depois.