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Acordo sobre cúpula da UE está próximo, diz premiê polonês

Alemanha e França tentam isolar Itália dos cargos de comando

Por JB INTERNACIONAL
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Publicado em 18/06/2024 às 14:52

Alterado em 18/06/2024 às 14:52

Vice-premiê da Itália, Antonio Tajani, e presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen Foto: Ansa

O primeiro-ministro da Polônia e negociador do Partido Popular Europeu (PPE), Donald Tusk, afirmou que um acordo para a reeleição de Ursula von der Leyen ao comando do Poder Executivo da União Europeia está próximo.

"Quero garanti-los que estamos muito próximos de atingir um acordo.

É muito provável que Ursula von der Leyen, [o ex-premiê de Portugal] Antonio Costa e [a premiê da Estônia] Kaja Kallas assumam posições de cúpula", declarou Tusk, em uma coletiva de imprensa após uma reunião com seu homólogo de Luxemburgo, Luc Frieden.

Costa é cotado para comandar o Conselho Europeu, e Kallas para liderar a diplomacia europeia.
Segundo ele, a decisão formal sobre as posições principais da UE será tomada na ocasião da cúpula oficial dos líderes na próxima semana.

Também nesta segunda, o vice-premiê e chanceler da Itália, Antonio Tajani, disse que não participou da cúpula informal sobre a questão realizada nessa segunda (17) em Bruxelas, mas que "certamente há sempre uma tentativa de impor escolhas".

A declaração foi dada em resposta a rumores segundo os quais líderes de diversos países teriam ficado "em choque" com a vontade da França e da Alemanha de isolar a premiê italiana, Giorgia Meloni.

"Há uma tentativa de impor escolhas por parte de algumas forças que perderam as eleições, de impor a lei do perdedor. Não se pode tentar mudar o êxito eleitoral e a vontade dos cidadãos.

É preciso levar em conta o sucesso eleitoral", disse Tajani.

Segundo fontes que participaram da cúpula informal, cerca de 12 ou 13 países foram contrários à intenção de isolar Meloni, já que a Itália "é um dos membros fundadores da UE" e a chefe do governo italiano acaba de realizar "um G7 de grande sucesso".

"Meloni consolidou sua maioria e a Itália tem um governo estável. Todas coisas que França e Alemanha não têm", expressaram. (com Ansa)

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