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Papa insiste em cessar-fogo global: ‘Guerra parte coração de mães’

Francisco fez primeira oração do Angelus de 2025

Por JB INTERNACIONAL
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Publicado em 01/01/2025 às 12:01

Alterado em 01/01/2025 às 12:02

Francisco durante primeiro Angelus de 2025 Foto: Ansa

O papa Francisco voltou a afirmar nesta quarta-feira (1º) que a guerra é sempre uma derrota, além de ser desumana e partir o coração de todas as mães que perdem seus filhos, e renovou seu apelo por um cessar-fogo global.

A declaração foi dada durante a oração do Angelus da solenidade de Maria, Santíssima Mãe de Deus, e por ocasião do 58º Dia Mundial da Paz.

"Rezemos para que, em todas as frentes, cessem os combates e que haja um foco decisivo para a paz e a reconciliação. Penso na martirizada Ucrânia, em Gaza, em Israel, em Myanmar, no Kivu (Congo) e em tantos povos em guerra", afirmou ele, na janela do apartamento pontifício.

Francisco mostrou-se impressionado com "as imagens da destruição que a guerra provoca", destacando que "a guerra destrói sempre".

"A guerra é sempre uma derrota, sempre", acrescentou aos peregrinos reunidos na Praça São Pedro.
Durante a intervenção, o Pontífice citou a solenidade litúrgica de Santa Maria, Mãe de Deus, oito dias depois do Natal, e a figura das mães.

"Como é bela a paz, que alegra a vida dos povos e como é desumana a guerra, que despedaça o coração das mães", declarou.

Segundo o Santo Padre, "as mães têm sempre no coração os filhos". "Hoje, neste primeiro dia do ano, dedicado à paz, pensemos em todas as mães que se alegram em seus corações, e em todas as mães que têm o coração cheio de dor, porque os seus filhos foram levados pela violência, pelo orgulho, pelo ódio", apelou.

Jorge Bergoglio desafiou todos a "um gesto gratuito de paz, perdão e reconciliação", reforçando que "todos nós encontraremos algo a fazer e isso nos fará bem".

Por fim, despediu-se com votos de "bom ano" e um agradecimento aos que, "nas numerosas zonas de conflito, trabalham pelo diálogo e pelas negociações". (com Ansa)

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