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Único obstáculo para Trump 'fazer América grande novamente' é ele próprio, afirma a 'The Economist'

O presidente dos EUA poderia levar o país à sua prometida 'idade de ouro', se derrotasse seu principal inimigo - ele mesmo e seus próprios pontos fracos, publica a revista britânica

Por JB INTERNACIONAL
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Publicado em 22/01/2025 às 07:50

Alterado em 22/01/2025 às 08:14

Donald Trump Foto: Ansa

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'Ele realmente tem a chance de levar a América à 'idade de ouro' que ele proclamou no seu segundo discurso de posse [...]. Seu adversário mais formidável ainda em pé é provavelmente ele mesmo', opinam os editores da prestigiosa publicação.

 

De acordo com a opinião da "The Economist", o líder norte-americano tem tudo que é necessário para ser bem-sucedido: seu próprio partido sob controle estreito, o Partido Democrata foi derrotado e os adversários estrangeiros estão se preocupando com seus próprios problemas. Com sua audácia inerente, Trump pode garantir a si a reputação desejada de "pacificador e unificador".

No entanto, a "The Economist" menciona as características de Trump que poderiam criar problemas no caminho de implementação dos seus planos ambiciosos.

"A mesquinhez partidária no seu discurso de posse, juntamente com seus perdões para até mesmo os violentos indivíduos de 6 de janeiro condenados, dá poucas chances para que ele vença suas fraquezas que lançam uma sombra sobre o que poderia ser uma idade de ouro", acrescenta a The Economist.

Além disso, a revista menciona outras fraquezas do presidente atual dos EUA: inclinação de sentir pena de si mesmo, incapacidade de manter o foco em algo por um longo tempo, seu ponto fraco por ser bajulado e reverenciado por líderes autoritários.

Anteriormente, Trump contou durante seu primeiro discurso público no cargo de 47º presidente dos EUA, que vai colocar os Estados Unidos da América em primeiro lugar, prometendo que o país se tornará maior, mais forte e muito mais excepcional do que nunca. Trump proclamou que "a idade de ouro da América está começando agora mesmo". 

A "The Economist" também diz que para acabar com a cidadania por nascimento, Trump 'interpreta mal' a Constituição. Diz a revista:

"Em seu discurso de posse, Donald Trump prometeu que em sua administração, "não esqueceremos nossa constituição". A promessa não durou muito. Antes que o dia acabasse, o Sr. Trump assinou uma ordem executiva que, se implementada, aparentemente acabaria com a cidadania por direito de nascença, que é garantida pela 14ª Emenda à constituição. De acordo com o texto simples da emenda, "todas as pessoas nascidas ou naturalizadas nos Estados Unidos, e sujeitas à jurisdição dos mesmos, são cidadãos dos Estados Unidos". Não significa o que parece significar, afirma o Sr. Trump." (com Sputnik Brasil))

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