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Hamas solta 4 reféns israelenses em acordo de cessar-fogo

Militares foram mantidas em cativeiro em Gaza por 15 meses

Por JB INTERNACIONAL
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Publicado em 25/01/2025 às 09:58

Alterado em 25/01/2025 às 11:43

Militares israelenses deixaram o enclave palestino em veículos da Cruz Vermelha Foto: Ansa/Epa

O grupo fundamentalista islâmico Hamas soltou neste sábado (25) quatro reféns israelenses que foram mantidas em cativeiro na Faixa de Gaza por 15 meses.

As jovens militares Karina Ariev, Daniella Gilboa, Naama Levy e Liri Albag deixaram o enclave palestino em veículos da Cruz Vermelha como parte de um acordo de cessar-fogo entre Israel e o movimento.

"O povo de Israel, minha esposa e eu abraçamos vocês com todo o coração. Continuaremos trabalhando para trazer para casa todas as nossas pessoas sequestradas, tanto as vivas quanto as mortas", informou o primeiro-ministro do país, Benjamin Netanyahu.

O porta-voz das IDF, Daniel Hagari, criticou o espetáculo protagonizado pelo Hamas para libertar as israelenses, que foram levadas até um palco na Cidade de Gaza no meio de milhares de palestinos e dezenas de homens armados do grupo.

"O Hamas é um grupo terrorista assassino. Ele demonstrou sua crueldade ao organizar uma cerimônia cínica", afirmou.

A segunda onda reféns libertados da Faixa de Gaza foi acompanhada pela soltura de 200 palestinos que estavam detidos em território israelense. O grupo foi recebido com muita festa em Ramallah, na Cisjordânia.

As quatro militares estavam entre as sete mulheres sequestradas no posto de observação militar de Nahal Oz, na fronteira com Gaza. Foram elas que informaram ao alto escalão das Forças Armadas sobre movimentos suspeitos no enclave palestino, prenunciando uma possível ação do Hamas em 7 de outubro de 2023. O relato delas, no entanto, não foi levado a sério pelos superiores.

Essa foi a segunda troca de reféns e detentos entre Israel e o grupo islâmico desde o início da trégua. Na primeira, no domingo passado (19), três cidadãs israelenses e 90 mulheres e adolescentes palestinos recuperaram a liberdade. (com Ansa)                                

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