Lista de reféns que devem ser libertados por Hamas é divulgada

Acordo de cessar-fogo foi assinado com o governo Netanyahu

Por JB INTERNACIONAL

Protesto pede acordo de cessar-fogo entre Israel e Hamas

As autoridades israelenses divulgaram nesta sexta-feira (17) a lista com os nomes dos reféns que serão libertados pelo grupo fundamentalista islâmico Hamas durante a primeira fase do acordo de cessar-fogo com o governo de Benjamin Netanyahu na Faixa de Gaza.

Os 33 reféns estão entre os 94 cativos (israelense e estrangeiros) mantidos no enclave palestino desde o ataque do Hamas no dia 7 de outubro de 2023 contra Israel, que desencadeou a guerra em andamento.

A lista não está em ordem de libertação e não indica as condições dos reféns. No entanto, Israel acredita que a maioria dos 33 está viva.

Entre os primeiros a serem libertados estão as mulheres raptadas no kibutz e no festival Nova: Romi Gonen, Emili Demari, Arbel Yehud, Doron Steinbrecher, bem como Shiri Bibas e os seus filhos Ariel e Kfir.
Posteriormente, de acordo com o plano, serão libertados os cinco soldados Liri Elbag, Karina Ariev, Agam Berger, Daniela Galbo e Naama Levi.

A lista também inclui 10 homens com idades entre 50 e 85 anos: Ohad Ben Ami, Gidi Moses, Keith Sigal, Ofer Calderon, Eliyahu Sharabi, Itzik Elgart, Shlomo Mancer, Ohad Yahalomi, Oded Lipschitz e Tzachi Idan.
Além disso, mais nove reféns deverão ser libertados na primeira fase do acordo, incluindo feridos e doentes: Yarden Bibas, Shagai Dekel Chen, Yair Horn, Omer Venkert, Aleksandr Tropnov, Eliya Cohen, Ou Levy, Tal Shoham e Omer Shem Tov, bem como Avra Mengistu e Hisham Shaaban al-Said, que já estão prisioneiros em Gaza há dez anos.

O acordo entre Israel e o Hamas assinado durante a última noite em Doha prevê que, no total, para os primeiros cinco reféns civis e as duas crianças, 210 prisioneiros menores e mulheres palestinas devem ser libertados da prisão.

Para os cinco soldados, 150 prisioneiros palestinos perpétuos e outros 100 prisioneiros serão soltos. Já para os nove doentes e feridos, serão aplicadas 110 penas de prisão perpétua.

Além disso, o acordo prevê que, para os 10 adultos sequestrados liberados, 30 presos perpétuos e outros 270 prisioneiros sejam colocados em liberdade.

Para Mengistu e Sayed, mantidos reféns durante 10 anos em Gaza, Israel deve soltar 60 prisioneiros e outros 47 que foram presos durante o acordo de Shalit. Por fim, mil palestinos presos desde 8 de outubro de 2023, mas que não participaram do massacre, serão libertados. (com Ansa)