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Mark Carney toma posse como novo premiê do Canadá

Político assumiu função em meio aos embates comerciais com EUA

Por JB INTERNACIONAL
redacao@jb.com.br

Publicado em 14/03/2025 às 14:12

Alterado em 14/03/2025 às 14:12

Nome muito apoiado pelo Partido Liberal, Mark Carney assumiu o posto de Justin Trudeau Foto: Ansa/AFP

Em meio a ameaças de Donald Trump, presidente dos Estados Unidos, o economista e ex-banqueiro Mark Carney tomou posse nesta sexta-feira (14) como novo primeiro-ministro do Canadá.

Nome muito apoiado pelo Partido Liberal, Carney assumiu o posto de Justin Trudeau, que renunciou ao cargo em janeiro após perder amplo apoio político.

O ex-banqueiro de 59 anos, que chegou a traçar um paralelo entre comércio e hóquei no gelo em seu discurso, declarou que o Canadá "vencerá" e acusou o vizinho de atacar famílias e empresas do país. O político ainda destacou a necessidade de construir novas relações comerciais.

O novo premiê canadense, que recebeu 86% dos votos em uma disputa interna do partido e promete uma transição "suave e rápida", se colocou à disposição para conversar com Trump e até mesmo discutir um novo acordo.

"A Europa e o Canadá são amigos e parceiros confiáveis. Hoje, esse relacionamento é mais crucial do que nunca. Estou ansiosa para trabalhar com você para defender a democracia, o comércio livre e justo e nossos valores compartilhados", escreveu a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen.
Carney, que dirigiu o Banco Central do Canadá e o Banco da Inglaterra, precisará estar preparado para liderar um país que vem sendo constantemente ameaçado por Trump. Além do tarifaço sobre as importações de aço e alumínio, o republicano pede repetidamente que o país se torne o 51º estado americano. O recém-empossado premiê fará sua primeira viagem ao exterior como chefe de governo do Canadá na segunda-feira (17), com paradas em Londres e Paris, de acordo com fontes citadas pela emissora BBC.

A visita de Carney é descrita como tendo o objetivo de realizar "discussões emergenciais sobre tarifas e comércio". (com Ansa)

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