Bolsonaro veta norma para proibir minissaia no Planalto após jornalista ser barrada

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Depois de uma jornalista ser barrada no Palácio do Planalto por estar vestindo uma saia avaliada como curta por um segurança, o presidente Jair Bolsonaro (PSL) vetou a atualização de uma norma que tornaria proibido o uso de minissaia no prédio.

A Secretaria de Administração, órgão ligado à Secretaria-Geral, atualizaria as regras que tratam sobre a vestimenta no Planalto. Embora estivesse assinado desde quinta-feira (9), o texto ainda não havia sido publicado.

A proibição da entrada da jornalista, por volta das 13h desta sexta (10), motivou questionamentos à Secretaria de Comunicação Social, ao porta-voz da Presidência, à Secretaria-Geral e ao GSI (Gabinete de Segurança Institucional).

O caso foi levado por auxiliares ao presidente durante sua viagem ao estado do Paraná, onde participou de eventos em Curitiba e em Foz do Iguaçu. Partiu dele a decisão de suspender a nova regra.

"Acaba de ser reprovada pelo presidente Jair Bolsonaro a atualização da norma X-409, que seria publicada pela Secretaria de Administração da Presidência da República, a respeito de regras de conduta e vestimenta de servidores e visitantes do Palácio do Planalto", respondeu o governo no início da noite desta sexta em uma nota assinada conjuntamente pela Secom, GSI, Secretaria-Geral e Presidência da República.

O texto que estava prestes a ser publicado proibiria explicitamente o uso de algumas roupas como minissaias, camisetas regatas e chinelos. A norma não trazia especificações sobre o que poderia ser considerado uma minissaia.

A regra atual, cuja última atualização é de março de 2018, traz uma descrição genérica sobre a forma de vestimenta considerada apropriada para ingresso no Planalto.