Leite manda apurar prisão de mulher que se manifestou contra Bolsonaro em Porto Alegre

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Por JORNAL DO BRASIL

Alvo de preconceito por ser homossexual assumido, o governador Eduardo Leite, do Rio Grande do Sul, não tem política antirracismo no primeiro escalão de sua administração

O governador gaúcho Eduardo Leite (PSDB-RS) informou que o Estado do Rio Grande do Sul irá apurar “com rigor” as condições em que se deu a prisão pela Brigada Militar de uma manifestante contrária ao presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), sábado (10) na capital gaúcha.

“O Estado irá apurar com rigor as condições em que se deu o recolhimento de manifestante hoje [sábado] em Porto Alegre”, escreveu Eduardo Leite em seu perfil no Twitter.

Na mesma rede social há imagens da prisão da manifestante de oposição pela Brigada Militar. Segundo as pessoas que criticavam a atitude dos policiais no momento da ação, ela estava apenas “batendo panela”. Os policiais ignoraram os pedidos de soltura.

Segundo nota da Secretaria de Segurança Pública (SSP-RS), a manifestante estava agredindo motociclistas com chutes. Ela já foi liberada pela Polícia. “Apesar das repetidas tentativas das PMs de afastar a mulher, ela desobedeceu a ordem, desacatou as PMs que a abordaram, tentou chutar um dos motociclistas e manteve as ameaças de agressão”, justificou a SSP-RS.

Políticos da oposição questionaram a atitude e sugeriram abuso de autoridade. Foi o caso do Senador Humberto Costa (PT-PE), que chamou de "absurdo" a prisão dela em post no Twitter. (Agência Estado)