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Integrante do PCC comprou fuzil com autorização do Exército, diz PF

Investigação aponta homem se registrou como CAC e que não foi exigida certidão da Justiça que mostraria antecedentes criminais

Por JORNAL DO BRASIL com Folhapress
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Publicado em 21/07/2022 às 11:37

O 'comandante supremo' das Forças Armadas anda de moto em São Paulo (arquivo) Foto: Isaac Fontana

Raquel Lopes - Um membro da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital) conseguiu obter o certificado de registro de CAC (caçador, atirador e colecionador) no Exército Brasileiro mesmo tendo uma ficha corrida com 16 processos criminais, incluindo cinco indiciamentos por crimes como homicídio qualificado e tráfico de drogas.

O registro foi obtido em junho de 2021, já na gestão do presidente Jair Bolsonaro (PL). O governo federal, por meio de novas portarias e decretos, tem flexibilizado o acesso a armas e munições no país. Algumas normas publicadas são destinadas a beneficiar especialmente a categoria dos CACs.

Após receber o registro de atirador, o homem comprou duas carabinas, um fuzil, duas pistolas, uma espingarda e um revólver. O valor das armas supera R$ 60 mil.

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