Em 2018, a Polícia Federal instaurou inquérito contra o ex-governador do Rio Pezão por conta de uma delação premiada do então presidiário Sergio Cabral, que garantiu à Justiça que Pezão levara propina de 4 milhoes de uma empreiteira.

Soube-se depois que Cabral agira de má-fé e inventado tal história porque seu filho, Marco Antonio, logo depois de sua prisão, teria procurado Pezão para que o governador (Pezão assumiu o posto com a prisão do ex-amigo) desse regalias a Cabral no presídio.

Pezão disse ao Cabralzinho que não poderia fazer nada. Que não poderia interferir.

Instaurado o inquérito, até o delegado da PF responsável pela questão opinou pelo arquivamento, não tendo como comprovar tal denúncia.

Agora, esta semana, Gilmar sentenciou:

“Observo a gravidade da possibilidade de abertura ou a continuidade de inquérito para apurar condutas mencionadas em um acordo de colaboração tornado sem efeito por decisão desta Suprema Corte. Ante o exposto, julgo procedente a reclamação em favor de Luiz Fernando de Souza e determino o trancamento do inquérito policial”.

A notícia saiu no site da Veja.