Zelada, ex-diretor da Petrobras, é condenado a 12 anos de prisão

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O ex-diretor da Área Internacional de Petrobras Jorge Luiz Zelada foi condenado a 12 anos e 2 meses de prisão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. A decisão foi publicada pelo juiz Sérgio Moro nesta segunda-feira (1º).

O ex-diretor está detido no Complexo Médico-Legal, na Região Metropolitana de Curitiba, desde julho de 2015, quando foi preso durante a execução da 15ª fase da Lava Jato, batizada de Operação Mônaco. Zelada teve mais de 10 milhões de euros bloqueados em contas bancárias no exterior.

O juiz Sérgio Moro afirmou na sentença que "as provas [...] indicam que [Zelada] passou a dedicar-se à prática de crimes no exercício do cargo de Diretor da Petrobras, visando seu próprio enriquecimento ilícito e de terceiros, o que deve ser valorado negativamente a título de culpabilidade."

O ex-gerente da Petrobras Eduardo Costa Vaz Musa e os lobistas João Augusto Rezende Henriques e Hamylton Pinheiro Padilha Júnior também foram condenados. Musa pegou 11 anos e 8 meses de reclusão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Por causa do acordo de delação premiada, a pena foi reduzida para 10 anos de reclusão. 

Já Hamylton Pinheiro Padilha Júnior foi condenado a 12 anos e 2 meses de reclusão por   corrupção ativa e lavagem de dinheiro. Como Padilha é delator, a pena passa para 8 anos em regime aberto diferenciado. João Augusto Rezende Henriques foi condenado a 6 anos e 8 meses por corrupção passiva.