ARTIGOS
O bom senso
Por TARCISIO PADILHA JUNIOR
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Publicado em 02/02/2022 às 08:39
Alterado em 02/02/2022 às 08:39
O simbolismo
facilita a síntese.
José Predebon (2013)
Beneficiados com tantas conquistas tecnológicas, estamos dispostos a aplicá-las em todas as áreas de nossa vida.
Ainda muitos profissionais tratam as relações humanas como se estas de fato exigissem habilidades e técnicas. Mas, quando pensamos em infância e relacionamento com nossos pais, no mais das vezes lembramos de atitudes espontâneas.
O que os pais fazem deliberadamente parece fazer pouca diferença nos resultados considerados mais importantes. O que importa é quem eles realmente são. De fato, a maioria das crianças adotará as características que definem seus pais.
Pensar em termos políticos atenta para o fato de que, em geral, os problemas são resultantes dos lugares que as pessoas ocupam na estrutura da sociedade. A vida sobrecarrega as pessoas em atividades, independente de atributo pessoal.
Ainda muitos profissionais consideram as organizações simples agrupamento de indivíduos. Mas relacionamentos - vínculos entre pessoas - são reais e têm vida própria. Em grande parte, determinam o próprio comportamento da organização.
Nos melhores contextos existem as maiores inquietações e exigências por mudanças. Uma criatividade para valer, e não simplesmente gerencial, aquela que desencadeia mudanças inovadoras na organização, sempre transgride as regras.
A consciência de que todo ato é político exercita o bom senso que assegure estabilidade e sucesso à organização.
Engenheiro, é autor de "Por Inteiro" (Multifoco, 2019)