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Em Diadema, Lula diz que 'orçamento secreto é a maior bandidagem já feita em 200 anos'

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Por POLÍTICA JB
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Publicado em 10/07/2022 às 06:21

Alterado em 10/07/2022 às 06:21

Lula e Geraldo Alckmin participa de ato público do PT na cidade de Diadema (SP), nesse sábado, 9 de julho de 2022 Foto: Folhapress / Roberto Sungi

Diadema, no ABC paulista, foi primeira cidade administrada pelo PT, a partir de 1983. No evento convocado por partidos de esquerda que apoiam a pré-candidatura do petista, Lula disse que "precisamos resgatar essa bandeira [do Brasil]. Ela é de quem trabalha. Os caras dele (Bolsonaro) usam a bandeira e vão para Miami depois gastar dinheiro".

Nesse sábado (9), o ex-presidente Lula, discursando na cidade, afirmou que vai colocar "ordem na casa" ao dialogar com o Congresso, se eleito, sobre o orçamento secreto.

"O orçamento secreto é a maior bandidagem já feita em 200 anos. Vamos ter que discutir [isso] com o Congresso. Quem administra o orçamento é o governo. O Congresso legisla e o Judiciário julga. Uma das nossas tarefas, minha e do Alckmin, é a de colocar ordem na casa", disse o petista.

Lula também relembrou que o governo do presidente Jair Bolsonaro (PL), no auge da pandemia no Brasil, propôs que o auxílio emergencial fosse de R$ 200 enquanto a oposição defendia R$ 600.

O petista ainda destacou que a ajuda e os benefícios previstos na PEC para taxistas e motoristas de caminhão só valerão "até dezembro" e chamou Bolsonaro de "fascista", que "acha que o povo vai aceitar ser tratado como gado".

"Ele quer dar R$ 600 ao povo até dezembro. Não recuse o dinheiro. Mas na hora do voto é preciso votar em quem vai cuidar desse país. Se esse dinheiro cair na conta de vocês, peguem e comprem o que [puderem para] comer. E na hora de votar deem uma banana pra ele [Bolsonaro]", declarou.

Diadema, no ABC paulista, foi primeira cidade administrada pelo PT, a partir de 1983. O evento apresentou a chapa do pré-candidato do PT ao governo paulista, Fernando Haddad, com o ex-governador Márcio França (PSB) como candidato ao Senado. França desistiu da candidatura para ajudar a consolidar a aliança nacional entre PT e PSB. (com agência Sputnik Brasil)

 

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