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Relatório da Defesa ficou para após o segundo turno

Ministro Alexandre de Moraes tinha solicitado cópia de documentos produzidos após acompanhamento do primeiro turno

Por POLÍTICA JB com Jornal GGN
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Publicado em 19/10/2022 às 20:42

Alterado em 19/10/2022 às 20:42

[Ministro Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira] relatório desagrada bolsominions Exército/divulgação

Tatiane Correia - O Ministério da Defesa empurrou para o final do segundo turno o relatório sobre fiscalização das urnas eletrônicas, sob a justificativa de acompanhamento das regras definidas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Segundo a pasta, nenhum documento que analisa o sistema eleitoral do país foi encaminhado a candidatos até o momento.

“Ainda, ressalta-se que as ações de fiscalização vêm sendo executadas de acordo com os acessos disponibilizados pela Justiça Eleitoral. Diante do exposto, a emissão de um relatório parcial, baseado em fragmentos de informação, pode resultar-se inconsistente com as conclusões finais do trabalho, razão pela qual não foi emitido”, justificou a pasta, segundo informações do G1.

A pasta ressalta que o relatório sobre a atuação das Forças Armadas “como entidades fiscalizadoras” só será elaborado ao final do trabalho, e “será encaminhado ao TSE em até 30 dias após o encerramento da etapa 8 do Plano de Trabalho”.

Tal justificativa só foi apresentada por conta do pedido feito pelo ministro Alexandre de Moraes, presidente do TSE, que atendeu a um pedido da Rede Solidariedade questionando a atuação do Ministério da Defesa no sentido de auditar o sistema eleitoral.

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