Bolsonaro age como cúmplice de marginal, diz senador sobre caso Jefferson
Alessandro Vieira criticou a ida do ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres, para negociar rendição de Roberto Jefferson, que foi chamado de 'bandido' por seu aliado presidente da República
O ministro da Justiça e Segurança Pública do governo de Jair Bolsonaro, Anderson Torres, foi à casa em que Roberto Jefferson estava entrincheirado para suspostamente negociar a rendição do ex-deputado federal, após ele atacar agentes da Polícia Federal que foram cumprir um mandado de prisão.
O senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE) criticou a ida do ministro.
"Ministro da Justiça negociando rendição de marginal que atira na polícia está fora de qualquer abordagem técnica de Segurança Pública. Um governo sério utilizaria o procedimento padrão de negociação. Esse tratamento diferenciado coloca Bolsonaro no limite da cumplicidade", afirmou o parlamentar por meio das redes sociais.
Bolsonaro tenta se descolar de aliado e chama Jefferson de 'bandido'
Jair Bolsonaro usou as redes sociais, no início da noite deste domingo (23), para divulgar um vídeo em que chama o ex-deputado e ex-presidente do PTB Roberto Jefferson de “bandido”.
“Como determinei ao ministro da Justiça, Anderson Torres, Roberto Jefferson acaba de ser preso. O tratamento dispensado a quem atira em policial é o de bandido. Presto minha solidariedade aos policiais feridos no episódio, disse Bolsonaro sobre o aliado.
Durante o ataque, o delegado Marcelo Vilella teria sido atingido na cabeça e na perna; e a policial Karina Lino Miranda de Oliveira, teria sido ferida na cabeça por estilhaços de uma granada arremessada pelo ex-deputado. (com Brasil 247)