O valor fabuloso da coleção com relógios, louças e canetas levada por Bolsonaro

Rolex de ouro branco, relógio com diamantes, esmeraldas e rubis, xícaras húngaras de luxo e 3 canetas Montblanc valem verdadeira fortuna e foram para "acervo privado"

Por POLÍTICA JB com Revista Forum

O Rolex de ouro branco cravejado de diamantes: R$364 mil

Henrique Rodrigues: A pequena 'coleção' de 'mimos' incorporada ao "acervo privado" do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), formado por presentes caríssimos dados por representantes de Estados estrangeiros, que deveriam pertencer à União, como manda a lei, valem, se somados, uma verdadeira fortuna.

Para se ter uma ideia, a Fórum analisará apenas um grupo de objetos preciosos formado por um relógio de pulso Rolex, um relógio de mesa, um conjunto de xícaras luxuoso e três canetas de uma grife alemã.

Recentemente, os seguidores fanáticos do ex-presidente de extrema direita, na tentativa de defendê-lo, publicaram fotos em que Bolsonaro aparece usando um relógio de R$ 20, de camelô, assim como imagens do então mandatário com a sua famosa caneta Bic, que ele usava como símbolo de uma suposta simplicidade. Os números dos objetos levados pelo antigo ocupante do Palácio do Planalto, no entanto, mostram outra coisa.

 

 

 

Um Rolex de ouro branco todo cravejado de diamantes que Bolsonaro recebeu da Arábia Saudita, e que foi colocado em seu “acervo privado”, é o mais valioso dos itens. Vale, no mercado, aproximadamente R$ 364 mil. A defesa dele já informou que o bem de valor astronômico será devolvido.

Na sequência, um item incomum e também muito valioso aparece. Um relógio de mesa confeccionado em prata e banhado a ouro branco, com diamantes, esmeraldas e rubis, recebido do governo dos Emirados Árabes Unidos, avaliado em mais de R$ 97 mil, que igualmente passou para a posse do ex-presidente.

O que também está na ‘coleção’ é um conjunto de xícaras de porcelana da Hungria, um artigo de luxo refinadíssimo, que vale no mercado por volta de R$ 12 mil, que chegou às mãos de Bolsonaro através do presidente húngaro Viktor Orbán, uma figura tão reacionário quanto o brasileiro que não conseguiu se reeleger.

Por fim, um conjunto de três canetas da grife alemã Montblanc, que somadas valem quase R$ 10 mil, fecham os itens mais caros que foram parar no acervo pessoal do antigo mandatário. Somados, os objetos que integram a ‘coleção’ selecionada pela Fórum valem R$ 482 mil.