Prefeitura de Maricá assina convênio com BioCubaFarma para pesquisa e produção de vacinas e remédios

Centro Binacional Brasil-Cuba será criado para desenvolvimento de pesquisa e inovação em biotecnologia

Por JB RIO

Documento prevê a realização de pesquisas para produção de vacinas e fármacos para tratamento de doenças emergentes e reemergentes, além de estudos relacionados aos medicamentos produzidos pela BioCubaFarma

A Prefeitura de Maricá assinou nessa quinta-feira (4) um termo de cooperação técnica com o governo cubano para criação de um Centro Binacional Brasil-Cuba para desenvolvimento de pesquisa e inovação em biotecnologia, que será instalado em Maricá. O documento prevê a realização de pesquisas para produção de vacinas e fármacos para tratamento de doenças emergentes e reemergentes, além de estudos relacionados aos medicamentos produzidos pela BioCubaFarma.

Há pouco mais de um mês, o presidente da BioCubaFarma esteve no Brasil em reunião com a comitiva de Maricá. Agora, recebendo o grupo, Eduardo Martínez Díaz ressaltou que a parceria consolida uma estratégia de intercâmbio entre os países. "Estamos muito contentes por avançar nessa cooperação com Maricá. Essa parceria irá ajudar muitos brasileiros e cubanos", disse o presidente da BioCubaFarma.

O presidente do Instituto de Ciência Tecnologia e Inovação de Maricá (ICTIM), Carlos Senna, destacou que a parceria com o órgão cubano respalda o município na área do conhecimento em biotecnologia. “Maricá está atenta aos processos na área de saúde e sabe que há inúmeras possibilidades para alavancar tratamentos de forma inovadora”, afirmou Senna.

Para o subsecretário municipal de Saúde, Marcelo Velho, conhecer o desenvolvimento da indústria biotecnológica cubana é importante para Maricá, que tem apostado em inovação na área. "Esta será uma grande oportunidade que teremos para retomar a colaboração científica com Cuba em alto nível", ressaltou.

Participam também da missão em Havana, capital cubana, o presidente da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), Celso Pansera; o diretor de Administração, Orçamento e Finanças do ICTIM, Amaury Vicente; e o professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Amílcar Tanuri, que é consultor do ICTIM.