RIO

Castro e Lula negociam gestão compartilhada entre União, Estado e Prefeitura para gerir Santos Dumont e Galeão

Proposta teria partido do ministro da Casa Civil, Rui Costa

Por GABRIEL MANSUR
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Publicado em 13/06/2023 às 11:14

Alterado em 13/06/2023 às 11:19

Saguão do Aeroporto Santos Dumont Tânia Rêgo/Agência Brasil

O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), se reuniu com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), nesta segunda-feira (12), no Palácio do Planalto, em Brasília. No encontro, os dois trataram de pautas consideradas prioritárias para o estado do Rio, como a possibilidade de uma gestão compartilhada entre Estado, Prefeitura e União para administrar os aeroportos do Galeão e Santos Dumont.

Castro citou a criação de uma Sociedade de Propósito Específico (SPE) como solução para equilibrar o número de voos entre os aeroportos, haja vista que o Galeão sofre com uma redução do total de passageiros nos últimos anos. A gestão compartilhada, de acordo com o governador, pode ser uma solução temporária até uma nova licitação do Santos Dumont. Trata-se de uma proposta sugerida pelo ministro da Casa Civil, Rui Costa.

"A questão toda era a gente ter uma gestão compartilhada dos dois equipamentos porque nós aprendemos que a questão do Rio é uma cidade, um estado multiaeroportos. Então que a gente tenha uma gestão compartilhada entre os dois. Tiveram algumas propostas lá, como estado, prefeitura e União fazendo a gestão do Santos Dumont e assim podendo fazer essa transição. Eu gostei muito dessa ideia", defendeu Castro.

Após o encontro, o governador disse que uma operadora como a Changi, que atualmente administra o Galeão, poderia ser contratada para administrar o Santos Dumont. Ele ressaltou que Lula gostou da ideia de uma gestão compartilhada e quer discutir a ideia com o ministro de Portos e Aeroportos, Márcio França, e com o prefeito do Rio, Eduardo Paes.

No final de maio, o ministro França anunciou que a redução do número de voos no Aeroporto Santos Dumont, no Centro do Rio, aconteceria a partir do segundo semestre deste ano. De acordo com o ministro, a redução do fluxo de aeronaves no Santos Dumont vai ocorrer de forma escalonada, para não prejudicar os passageiros que já compraram passagens.