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EMPREGADOS DA FIORENTINA FARÃO PROTESTO NA PORTA DO ESCRITORIO SERGIO BERMUDES

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Por JB RIO
redacao@jb.com.br

Publicado em 02/10/2024 às 14:31

Alterado em 02/10/2024 às 17:27

Dr. Marcelo Carpenter Foto: reprodução

Cerca de 200 pessoas, funcionários e familiares do famoso restaurante La Fiorentina marcaram para a próxima segunda-feira, dia 7 de outubro, grande manifestação em frente do escritório Sérgio Bermudes.

Segundo o maitre Assis, "os ex funcionários do restaurante não receberam seus direitos", em decorrência do fato do advogado Marcelo Carpenter ter depositado em juízo os recursos que a empresa tem para receber e que se destinam à quitação dos acordos de rescisão dos contratos.

"É um crime o que esse Dr. Carpenter fez, somente para ganhar mais 20% de honorários. Já se passaram 7 anos e não recebemos nossos direitos. Vamos fazer o mesmo movimento em frente ao escritório do Rio, São Paulo e Brasília. Vamos também acionar o Ministério Publico do Trabalho", finalizou Assis.

Procurada, a direção da Fiorentina disse que a "responsabilidade é do escritório Sérgio Bermudes, que reteve os recursos indevidamente", mas que não tem nenhum "envolvimento ou responsabilidade" pela manifestação.

Os recursos que serviriam para pagar os direitos dos funcionários da Fiorentina tem origem em dívida confessada pelo Fundo JGP, do banqueiro André Jakurski, que pagou. No entanto, o escritório Sergio Bermudes entrou com uma ação consignatória, suscitando dúvida, cujo único objetivo era ganhar 20% de honorários.

Passados 7 anos, a Justiça não liberou os recursos e os empregados não puderam receber seus direitos.

Os funcionários também acionaram a Justiça do Trabalho contra o Banco Cédula, que despejou a Fiorentina do local, e também contra o novo locatário do imóvel.

Os ex-funcionários estão estudando a possibilidade de colocar o escritório Bermudes como responsável pelo não-pagamento das indenizações, que somam milhões de reais.

Pela equivocada decisão do escritório Bermudes, o Fundo JGP ainda sofrerá ação indenizatória repetitiva, o que deverá custar ao Fundo de André Jakurski cerca de 12 milhões em indenização.

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