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Agenersa autoriza aumento das tarifas de água das concessionárias de Paraíba do Sul e Teresópolis, e de 16 cidades atendidas pela Cedae

Deliberações com percentuais de reajuste e datas de validade foram publicadas nesta segunda-feira (23), no Diário Oficial do Poder Executivo.

Por JB RIO com Agenda do Poder
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Publicado em 23/12/2024 às 20:56

Por Ricardo Villa Verde - O aumento das tarifas de água e esgoto nas cidades de Paraíba do Sul e Teresópolis, que são atendidas por concessionárias, e nas 16 municípios onde a Cedae mantém o serviço foi autorizado pela Agência Reguladora de Energia e Saneamento Básico do Estado do Rio (AGENERSA). As deliberações definindo os percentuais de reajuste e as datas de validade foram publicadas nesta segunda-feira (23), no Diário Oficial do Poder Executivo.

O maior percentual – 12,27% – foi para os consumidores de Teresópolis, que são atendidos pela concessionária Águas da Imperatriz. O reajuste passa a valer a partir de 06 de janeiro. Para os moradores de Paraíba do Sul, atendidos pela Águas da Condessa, o aumento nas contas será de 10,392%, a partir de 1º de fevereiro.

O menor reajuste – 4,6963 % – será para as localidades atendidas pela Cedae, e passa a valer a partir de 22 de janeiro. De acordo com a página da estatal na internet, a Cedae continua sendo responsável pela distribuição de água e pela gestão comercial do serviço em 16 municípios: do Estado: Barra do Pira, Bom Jesus do Itabapoana, Cardoso Moreira, Engenheiro Paulo Frontin, Itaperuna, Italva, Laje do Muriaé, Macaé, Mangaratiba, Porciúncula, Quissamã, Santa Maria Madalena, São João da Barra, Sapucaia e Varre-Sai.

Os percentuais de rejustes de tarifas de água autorizados pela AGENERSA para as concessionárias do serviço vem causando polêmica. Em recente entrevista ao programa ‘Jogo do Poder’,do jornalista Ricardo Bruno, na CNT, o deputado estadual Jari Oliveira (PSB), presidente da Comissão de Saneamento Ambiental da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) criticou o serviço de água e esgoto em todo o estado. Para ele o serviço não melhorou após a privatização. Jari considera os reajustes autorizados pela AGENERSA abusivos e disse que a comissão poderá ir à Justiça para questionar os aumentos.

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