Baixada discute hoje o PAC e o projeto de recuperação do Rio Sarapuí

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JB Online

RIO - O Programa de Aceleração de Crescimento (PAC) da Baixada e o Projeto Sarapuí, serão temas de reuniões em Duque de Caxias e Belford Roxo, nesta quarta-feira. A presidente da Superintendente Estadual de Rios e Lagoas (Serla), Marilene Ramos, fará uma apresentação sobre o Projeto Sarapuí durante a 2ª Reunião Itinerante - circuito Baixada Fluminense, promovida pela Agência Metropolitana de Transportes Urbanos do Rio de Janeiro (AMTU) em Duque de Caxias.

Segundo Marilene, será construído, pela Serla um dique de 13,2 quilômetros de extensão ao longo da margem esquerda do rio.

O projeto inclui ainda a construção de uma viaexpressa ligando a Rodovia Washington Luís, em Duque de Caxias, às Vias Dutra,que passa por Belford Roxo e São Joãode Meriti, e Light, em Nilópolis. A obra será feita pelo Departamento de Estradas e Rodagem.

Em fase final de estudos, o programa, incluído no Projeto Iguaçu, com recursos do Programa de Aceleração do Crescimento, prevê ainda a realocação de famílias que vivem às margens do Sarapuí, para a construção do dique.

A prefeitura de Caxias será responsável pela construção das novas moradias. A presidente da Serla se reunirá à tarde com o prefeito Washington Reis, para decidir a quantidade de casas e o local para onde as famílias serão realocadas.

À noite, com o secretário estadual do Ambiente, Carlos Minc, Marilene recebe autoridades e entidades da sociedade civil organizada de Belford Roxo para mais uma audiência pública sobre o projeto de Controle de Inundações, Urbanização e Recuperação Ambiental das Baciasdos Rios Iguaçu, Botas e Sarapuí.

Minc e ela vão debater sobre as intervenções que serão realizadas no município, como desassoreamento e recuperação das margens dos rios Sarapuí, Iguaçu, Botas, Maxambomba, da Prata, Valão Caramuru, Valão São Vicente, Canal Babi, Valão Patativa e Canaldo Outeiro.

Em Belford Roxo, as obras realizadas em parceria com a Cehab, consistem na construção de 252 apartamentos que, a pedido do secretário do Ambiente, terão conceito ecológico.

O projeto foi premiado pela Caixa Econômica Federal e é considerado exemplar na linha de cnstrução popular. A Caixa o tornou disponível a todos os Estados como modelo de obras públicas.

Serão construídos imóveis de 49 metros quadrados, dotados de sala, dois quartos, cozinha, banheiro, área de serviço e varanda, distribuídos em 21 blocos de três andares. Apopulação contará ainda com áreas de lazer, praça comunitária e um campo de futebol.

O valor contratado da obra é de R$ 11,4 milhões, sendo 75% com recursos da união e 25% decontrapartida estadual, com prazo de término previsto para 24 mesese a geração de cem empregos com o aproveitamento damão-de-obra da comunidade.