Parques e Jardins intensifica vistorias de árvores

JB Online

RIO - A Fundação Parques e Jardins (FPJ), órgão da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, através da Diretoria de Arborização e Produção Vegetal, intensificou o acompanhamento da arborização urbana na cidade, com base na investigação da causa da seca apresentada por árvores das espécies Senna siamea (cássia amarela) e Licania tomentosa (oiti), em algumas áreas, de acordo com a assessoria.

Realizada em parceria com a Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), essa investigação revelou a presença de larvas de insetos das famílias Scolytidae e Platypodidae. Essas espécies podem ser a causa da disseminação de diversas doenças nas árvores, causadas por vírus, bactérias ou fungos. A investigação, que incluiu observações de campo e análise de amostras de tecido vegetal e de solo, se concentrou na Rua Barão da Torre, em Ipanema, na Zona Sul. A via ganhará novas árvores que substituirão as 32 cassias amarelas que estão sendo removidas pela Comlurb, por terem sido comprometidas pela praga descoberta.

Quem vai escolher a nova espécie que será plantada no local são os próprios moradores, através de uma votação na internet, pelo website da Prefeitura do Rio (www.rio.rj.gov.br). São quatro opções: pau-ferro (Caesalpinia ferrea), pau-brasil (Caesalpinea echinata), sibipiruna (Caesalpinia peltophoroides) e tipuana (Tipuana tipu).

Também serão adotadas medidas técnicas de prevenção para evitar a propagação dos chamados fitopatógenos, dentre as quais a intensificação da remoção de galhos secos infestados ou necrosados; a remoção das árvores mortas ou com doenças em estágio avançado; queima do material podado ou removido; ampliação das golas de plantio, descompactação do solo e adubação das árvores. Haverá ainda a substituição das árvores removidas por outras de espécies mais resistentes, respeitando critérios ambientais e paisagísticos, bem como a formação de um grupo de trabalho com instituições interessadas em colaborar com o controle de pragas e doenças em árvores urbanas.

O cidadão também pode ajudar a monitorar as árvores doentes da cidade, entrando em contato com a Fundação Parques e Jardins por meio do Disque Árvore (2221-2574).