Pesquisa aponta as 13 regiões mais carentes de políticas públicas do Rio

Por Isabela Vieira

 

Rio de Janeiro – Pesquisa da organização não governamental (ONG) 'Rio como vamos',  divulgada hoje (9), indica as 13 regiões do município do Rio de Janeiro que devem ter prioridade na execução de políticas públicas. Entre 70 indicadores de várias áreas, elas obtiveram os piores resultados socioeconômicos.

Entre as 13 regiões, oito são da zona norte: Complexo do Alemão, Inhaúma, Pavuna, Vigário Geral, Ramos, Rio Comprido, São Cristovão e Anchieta. Outras três são da zona oeste: Cidade de Deus, Santa Cruz e Bangu. Santa Tereza e a zona portuária, no centro da cidade ,também estão na lista.

Das 33 regiões administrativas do município, essas 13 apresentam os piores índices de mortalidade infantil, pré-natal insuficiente, reprovação no ensino público fundamental, homicídio juvenil masculino e crime sexuais, segundo o levantamento da ONG.

De acordo com os pesquisadores, os resultados desses índices se refletem nos demais. “Cada um desses cinco indicadores são muito fortes. A mortalidade infantil, por exemplo, além de número de mortes, expressa a condição de alimentação da mãe e da criança, as condições de saneamento básico e a escolaridade dos pais, entre outros fatores”, disse o pesquisador Elvis Bonassa.

A pesquisa também mostra que a educação deve ser enfrentada com políticas públicas eficazes para combater principalmente a evasão escolar no ensino médio, que foi de 18,09% em 2009, e a defasagem em relação à idade e à série, que chega a 92,2% na Cidade de Deus.