Aberta, no Rio, a maior exposição do Iphan sobre o patrimônio histórico brasileiro
A exposição Bem do Brasil: Patrimônio Histórico e Artístico foi aberta hoje (10), no Paço Imperial, no centro da capital fluminense. Ela é organizada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), com apoio financeiro não reembolsável do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), no valor de R$ 1,9 milhão.
A chefe do Departamento de Cultura, Entretenimento e Turismo do BNDES, Luciane Gorgulho, disse que Brasília foi a primeira cidade a receber a exposição, mas em formato reduzido, em comemoração aos 50 anos da capital federal.
A exposição vem sendo desenhada pelo Iphan há três anos, disse Luciane Gorgulho. “A ideia é que ela seja um grande apanhado de toda a ação e a riqueza do patrimônio histórico brasileiro. E ela veio sendo construída e ampliada”.
Inicialmente, segundo ela, a mostra deveria englobar apenas o patrimônio histórico material, mas depois foi incluída a parte do patrimônio imaterial. “A exposição tem um lado muito grande de educação patrimonial, de divulgar o patrimônio histórico de todo o Brasil. A exposição começou com um conceito de patrimônio histórico, migrou para o conceito de patrimônio imaterial e depois foi rebatizada nessa forma Bem do Brasil, sendo o “Bem” entendido como uma riqueza brasileira. Então, a ideia é que ela seja amplamente divulgada, para reforçar a importância disso”.
Luciane Gorgulho acredita que o evento, que ficará aberto ao público fluminense, gratuitamente, até o dia 20 de fevereiro, servirá para ampliar o conhecimento dos brasileiros em relação à riqueza e diversidade cultural do país.
A exposição percorrerá mais sete cidades, podendo chegar a dez, dependendo de negociações regionais. Serão contempladas capitais de todas as regiões brasileiras: Belém (PA), São Luís (MA), Recife (PE), Salvador (BA), Florianópolis (SC), Porto Alegre (RS), Belo Horizonte (MG), Goiânia (GO), Vitória (ES) e Rio Branco (AC).
Em uma sala especial dentro da exposição, denominada Sala BNDES, o público também terá a oportunidade de conhecer, por meio de fotos e recursos audiovisuais, os mais de 100 monumentos que o banco tem ajudado a restaurar no Brasil, desde 1997. Considerado o maior apoiador de projetos de preservação do patrimônio histórico e arqueológico nacional, o BNDES destinou a essa área, desde aquela data, um montante de R$ 180 milhões em recursos não reembolsáveis, através da Lei Rouanet.