Prefeitura e bancos calculam prejuízo após protesto no Rio
A prefeitura do Rio de Janeiro e os bancos que tiveram suas agências depredadas pelos manifestantes, que protestaram contra o aumento da passagem de ônibus na cidade, ainda calculam o valor do prejuízo. Os pontos de ônibus da Avenida Presidente Vargas, uma das principais vias do Centro, amanheceram com as vidraças quebradas entre a Avenida Rio Branco e a Central do Brasil. Três agências bancárias também tiveram suas vidraças acertadas por pedras. Alguns prédios comerciais foram atingidos e sofreram pichações.
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A manhã foi de limpeza dos locais atingidos. A prefeitura ainda não fez uma contagem de quantos pontos de ônibus foram quebrados nem quanto vai custar para consertá-los. Nas agências bancárias de Itaú, Santander e Bradesco que tiveram portas quebradas, as pedras ainda compartilhavam o mesmo espaço de clientes e caixas eletrônicos.
A gerente de uma das agências, que preferiu não se identificar por causa de uma política do banco, lamentou o prejuízo, embora também não soubesse ainda avaliar o valor.
"A gente entende o protesto, mas não vejo razão para quebrarem as agências bancárias. Ainda bem que não havia ninguém dentro delas na hora porque senão alguém poderia ter se machucado", disse ela.
Ainda durante o protesto, um grupo de manifestantes se reuniu em frente ao prédio histórico da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), na Praça XV, e realizou pichações. Elas permaneciam no local na manhã desta sexta. A Alerj ainda vai avaliar a melhor forma de removê-las.