Inferno de Paz: os engarrafamentos nas principais vias da cidade nesta quinta

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O trânsito na região do Gasômetro, Zona Portuária do Rio de Janeiro, foi um dos mais complicados na manhã desta quinta-feira (25/9). No sentido Centro, o motorista encontrava fluxo de veículos muito lento até às 10h30, com retenção desde o Caju até a Via Binário, no entorno da Rodoviária Novo Rio.  Mais uma vez, a rotina de congestionamentos transformou o simples ir e vir de motoristas, passageiros e taxistas num verdadeiro inferno.

Na Linha Vermelha, altura da Ilha do Governador, sentido Centro, um acidente envolvendo um caminhão, por volta das 10h, complicou ainda mais a vida dos motoristas, deixando o trânsito parado na via expressa, que liga a Baixada Fluminense ao Centro. Ainda na Linha Vermelha, de acordo com o Centro de Operações Rio, havia lentidão no sentido Centro, desde a saída da rodovia Washington Luiz, em Duque de Caxias, até a chegada ao Caju, na Zona Portuária. 

Uma faixa da pista central da Avenida Brasil, na altura da Penha, sentido Zona Oeste, foi interditada para obra na manhã desta quinta (25). As câmeras da Centro de Operações também registravam retenção na altura de Bonsucesso e São Cristóvão, sentido Centro, por volta das 9h.

 Na Zona Sul, o trânsito era intenso na Estrada Lagoa-Barra, em ambos os sentidos, durante toda a manhã. No viaduto Santiago Dantas, que liga a Praia de Botafogo à Rua Pinheiro Machado, o trânsito apresentava lentidão, no sentido Laranjeiras, até às 10 horas.

Por volta das 10 horas, o fluxo de veículos ainda era lento na Radial Oeste e na Avenida Maracanã, altura do estádio, sentido Centro, na Zona Norte da cidade. Na Linha Amarela, o trânsito no sentido Barra apresentava retenções desde a Avenida Bento Ribeiro Dantas até Bonsucesso, também na Zona Norte. 

Taxistas acumulam prejuízos

E a categoria dos taxistas ainda foi obrigada, pela prefeitura do Rio e o então secretário de Transporte, Carlos Roberto Osório, a pintar seus veículos de preto quando de cooperativas, fazendo com que se confundissem com táxis especiais   de porta de hotel - que cobram preços exorbitantes mas que o turista paga, por não saber distinguir a diferença -, e tendo recebido inclusive placas vermelha como se fossem pagadores de todos os impostos que táxis normais têm de pagar. 

Como se não bastasse, ainda há o sofrimento dos passageiros de transporte público, que num percurso que anteriormente era percorrido em 15 minutos, hoje gastam uma hora e meia. E quando fazem o trajeto para casa - antigamente percorrido em uma hora e meia -, hoje consome três horas de suas vidas. 

O inferno de paz.