Três pessoas são presas em operação contra comércio clandestino de gás no RJ
A Polícia Civil do Rio de Janeiro prendeu três pessoas acusadas de fornecer botijões de gás de cozinha (GLP) para o comércio clandestino em Paraty, na Costa Verde fluminense. Durante operação iniciada ontem (16), em conjunto com a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), foram interditados locais de revendas irregulares e três revendedores autorizados que colaboravam com o comércio clandestino na cidade.
A polícia apreendeu 23 botijões de 13 quilos cada um. Nove deles estavam em revendedoras não autorizadas e 14 na garagem de uma casa. Eles apresentavam a data de validade vencida e estavam armazenados em um local sem nenhum tipo de ventilação.
Segundo o especialista em regulação da ANP, Marcelo da Silva, a venda de botijão é considerada clandestina quando o vendedor não tem autorização de revendedor fornecida pela agência. "Os botijões são comprados e vendidos sem nota fiscal e sem autorização da ANP. Eles são armazenados de forma inapropriada, o que pode causar grandes explosões e muitas mortes", afirmou.
Marcelo Silva lembrou a necessidade de o consumidor ficar atento no momento da compra. "Peça a nota. Ela é a garantia da regularidade do serviço. O botijão é igual a qualquer mercadoria que compramos. Temos direito a pedir assistência técnica do revendedor caso algo esteja errado. Mas é com a nota que podemos reivindicar esse direito e manter a segurança" concluiu.