Polinter do Rio inicia ações localizadas para prender foragidos da Justiça
A Divisão de Capturas da Polinter do Rio de Janeiro (DC-Polinter), unidade da Polícia Civil responsável pelo controle dos mandados de prisão em conjunto com outros estados, começou nesta terça-feira (6) uma nova forma de ação para prender foragidos da Justiça. Pela manhã, 70 policiais participaram da Operação Expugno, para cumprir 23 mandados de prisão expedidos pela Justiça, que estavam em aberto, todos na região de Jacarepaguá, na zona oeste da cidade.
Até por volta do meio-dia, quando foi divulgado o balanço parcial, haviam sido presas nove pessoas. Entre elas, um senhor de 60 anos acusado de estupro de vulnerável, localizado em uma clínica de reabilitação para usuários de drogas, em Pedra de Guaratiba, também na zona oeste. Na época do crime, em 2015, a vítima tinha 8 anos e o acusado vivia em união estável com a avó da menina.
O delegado titular da DC-Polinter, Márcio Dubugras, disse que Jacarepaguá foi escolhida por ser considerada uma “área crítica”, que tem sofrido com confrontos entre traficantes e milicianos. “Nós escolhemos uma área do Rio de Janeiro que a gente considera que é crítica. Conseguimos juntar 23 mandados de prisão de vários crimes, de pessoas que residiam naquele local, são vários crimes graves e conseguimos, com várias fontes de informação, localizar o endereço desses 23”.
Entre os crimes cometidos pelos procurados está roubo, latrocínio, furto, homicídio e estupro, além de tráfico de drogas.
“A Polinter cumpre mandados todos os dias, mas não se tinha a ideia de realizar numa ação em regiões mais complexas. O que a gente quer fazer a partir de agora é escolher dentro do Rio de Janeiro regiões mais sensíveis com relação à criminalidade e juntar todas as informações, com vários mandados de prisão, para que num dia só se deflagre essas operações”.
O delegado Mauro César, assistente da DC-Polinter, adiantou que, após o carnaval, serão feitas novas ações localizadas para cumprir mandados de prisão em aberto. Entre as áreas que a Polinter pretende agir estão a Baixada Fluminense e a Região Serrana.
“A gente não cumpriu tantos mandados hoje, mas continuaremos com o trabalho em outras regiões, para cumprir mandados de todo tipo de crime, como latrocínio, estupro de vulnerável, roubo, homicídio, receptação qualificada, que hoje é um crime que vem crescendo bastante, inclusive tráfico de drogas, organização criminosa, até para combater essas milícias, que infelizmente vêm crescendo bastante aqui no estado”.