Dez estratégias para escolher melhor seus candidatos
Votar durante as eleições envolve um processo de fazer escolhas, e a nossa vida é recheada destes momentos. Como fazemos nossas escolhas e tomamos nossas decisões? Descobrindo essa resposta, podemos aplicar esse conhecimento para sermos bem sucedidos ao escolhermos nossos candidatos, além de aplicarmos em outras decisões importantes, pessoais ou profissionais.
A escolha é um processo mental de pensamento que envolve o julgamento de múltiplas opções e a seleção de uma delas para a ação. E quando o assunto é política, os impactos de nossas escolhas são amplos e podem durar tempo suficiente para causar estragos, no caso de um equívoco.
Algumas dicas podem ser úteis para este processo:
1. Definir critérios de escolha: quais são os requisitos que você não abre mão para que um candidato seja considerado? Chegue a uma lista de dois ou três candidatos finalistas para cada cargo;
2. Quais são suas causas, o que você defende e quer ver implantado? Com isso definido, verificar quais dos candidatos estão envolvidos com os temas de seu interesse;
3. Definir seus objetivos de longo prazo: o que gostaria que estivesse concretizado ao final do mandato dos candidatos? Avalie os finalistas com relação ao histórico de realizações, e com isso tire conclusões sobre as possibilidades de realizarem a sua visão para o final do mandato;
4. Verificar se as promessas de campanha são factíveis, evitar impressionar-se pelo falatório pré-eleição. Promessas genéricas são fáceis de fazer, procure conhecer os planos de ação para cumprir as promessas;
5. Comparar seus valores pessoais aos valores dos candidatos finalistas. Avalie o histórico ético de cada candidato;
6. Caso o candidato já tenha ocupado cargo político, é possível verificar se cumpriu o que prometeu na campanha anterior;
7. Levar em consideração o ditado que diz: Diga-me com quem andas que te direi quem és. Avalie a equipe do candidato: vice, suplentes, aliados políticos e financiadores. Essas informações darão dicas que podem ajudar seu processo de escolha;
8. Dedicar tempo ao seu processo de pesquisa sobre os candidatos; evite fazer escolhas impulsivas;
9. Fundamentar-se em fatos e analisar os prós e contras, evitar basear-se exclusivamente na intuição;
10. Avaliar qual o impacto que determinada opção de escolha poderá ter na vida das pessoas que são importantes para você.
Como diria Nelson Mandela: Deixe suas escolhas refletir suas esperanças, e não os seus medos”.
* Yara Leal de Carvalho, psicóloga e sócia-diretora da Questão de Coaching, é facilitadora de grupos de estudos do ABRH.